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Laboratório

Um simples toque pode valer mais que mil palavras, revela estudo

Um dos animais recém-descobertos: setas marcam as “bombas” | Divulgação
Um dos animais recém-descobertos: setas marcam as “bombas” (Foto: Divulgação)

Greencastle, Indiana - Pesquisadores descobriram evidências experimentais de que um toque pode valer mais que mil palavras. Um rápido contato físico pode expressar emoções específicas – silenciosamente, sutilmente e in­­confundivelmente. Cien­­tis­­tas li­­derados por Matthew J. Her­­tenstein, professor as­­so­­ciado de psicologia da De­­Pauw Uni­­versity, recrutou 248 estudantes.

Cada um tocaria ou seria tocado por um parceiro antes desconhecido, para tentar co­­municar uma emoção específica: raiva, medo, alegria, tristeza, repulsa, amor, gratidão ou compaixão. A pessoa tocada estava vendada e não sabia o gê­­nero da pessoa que a estava tocando. Havia também uma nona escolha: "nenhuma dessas emoções", para eliminar a possibilidade de forçar a escolha de uma emoção quando ne­­nhuma delas foi verdadeiramente sentida.

Os participantes que to­­caram as outras pessoas foram instruídos a tocar qualquer parte do corpo. Eles escolheram, em geral: cabeça, rosto, braços, mãos, ombros, tronco e costas. A compreensão correta variou de 50% a 78%, muito mais alta que os 11% esperados pelo acaso e comparável a índices ob­­servados em estudos de emoção verbal e facial.

The New York Times

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Bicho estranho usa "bomba" para se defender (foto)

A mais de três quilômetros de profundidade, no Oceano Pací­­fico, vivem criaturas que são ca­­pazes de destacar pedaços esverdeados do próprio corpo, uma ação que os cientistas imaginam ser um esforço para confundir agressores. Pesquisadores apelidaram as criaturas recém-descobertas de "bombardeiros verdes".

As sete novas espécies de verme foram encontradas por uma equipe liderada por Karen Os­­born, da Instituição Scripps de Oceanografia, ligada à Universi­­dade da Califórnia, San Diego. A descrição dos novos animais aparece na edição desta semana da revista Science.

"Descobrimos todo um grupo de animais grandes e extraordinários, dos quais nada sabíamos", disse Karen, em uma nota. "Estes não são animais raros. Frequentemente, nós os vi­­mos às centenas. O fato é que vivem num hábitat do qual é realmente difícil obter amostras."

Com tamanhos que va­­riam de quase 2 centímetros a quase 10 centímetros, os vermes foram descobertos por submarinos de controle re­­moto no nordeste e no oeste do Pacífico.

Perdidos andam em círculos

Você já se perdeu e sentiu que estava andando em círculos? Pois você provavelmente estava mesmo, de acordo com um estudo alemão que descobriu que as pessoas realmente andam pelos mesmos lugares quando não têm pontos de referência con­­fiáveis.

O estudo, publicado na revista Current Biology, examinou as trajetórias de pessoas que caminharam por várias horas no deserto do Saara, na Tunísia, e na floresta Bienwald, na Alemanha.

Os resultados mostraram que os andarilhos só conseguiam manter uma linha reta quando o sol ou a lua eram visíveis. Quan­­do o sol sumia atrás de algumas nuvens, as pessoas começavam a andar em círculos sem perceber.

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