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Os governos da União Europeia vão avaliar nesta semana como usar da melhor forma seus laços comerciais com o Egito para pressionar os governantes apoiados pelo exército no Cairo a encontrar uma solução pacífica para o conflito contra os apoiadores do presidente islamista deposto Mohamed Mursi.

Poderia estar em jogo um pacote de 5 bilhões de euros de subsídios e empréstimos prometidos pela União Europeia, seus membros e instituições financeiras internacionais no último ano, disseram funcionários e especialistas.

Pressão

A capacidade de exercer pressão econômica imediata sobre o Cairo é limitada - muito da atual ajuda já está parada por causa das reformas democráticas inadequadas.

A expectativa, no entanto, é que tal sinalização poderia ajudar a por fim na sangrenta repressão promovida pelo governo contra a Irmandade Muçulmana de Mursi, na qual cerca de 800 pessoas morreram, e evitar que novos derramamentos de sangue ocorram nos dois lados.

Medidas

O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e o presidente da Comissão Europeia, Jose Manuel Barroso, duas das mais altas autoridades da União Europeia, afirmaram em um comunicado neste domingo (18) que o bloco de 28 membros deve "rever urgentemente" suas relações com o Cairo para tentar aplacar a violência.

Diplomatas da UE irão encontrar-se em Bruxelas na segunda-feira para decidir quais áreas da cooperação econômica poderão ser alvo de uma ação e preparam uma possível reunião de chanceleres da UE a ser realizada nas próximas duas semanas.

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