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Bases militares

Uribe decide participar de reunião para debater acordo com os EUA

Uribe em feira do livro, na cidade de Bogotá: presidente colombiano dará explicações a líderes sul-americanos | John Vizcaino/Reuters
Uribe em feira do livro, na cidade de Bogotá: presidente colombiano dará explicações a líderes sul-americanos (Foto: John Vizcaino/Reuters)

Bogotá - O governo colombiano confirmou ontem que o presidente Ál­­varo Uribe irá à reunião extraordinária da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), que ocorrerá no próximo dia 28 na Argentina.

Segundo um comunicado da Presidência, a agenda do encontro "será diversa e a reunião não im­­plica condições para o acordo entre Colômbia e Estados Unidos, que tem o objetivo de enfrentar com mais êxito o narcotráfico e o terrorismo".

A possibilidade de que a Co­­lôm­­bia participasse da reunião havia sido divulgada por fontes dos governos colombiano e argentino, mas ainda não havia sido confirmada oficialmente.

A reunião, proposta pela presidente argentina, Cristina Kirch­­ner, na última segunda-feira, ocorrerá em Bariloche e deve contar com a presença dos 12 chefes de governo dos países-membros da Unasul, que querem discutir com Uribe o controverso tratado, que permitirá o envio de militares dos EUA a até sete bases colombianas.

Bolívia, Equador e Venezuela já se declararam contra a eventual presença de militares norte-americanos na região. Já Brasil, Argentina, Uruguai e Chile de­­monstraram preocupação, no entanto, reconhecem a soberania do país nas relações exteriores. O Peru, por sua vez, ratificou seu apoio ao governo colombiano.

Por causa da polêmica, Uribe não participou, na última segunda-feira, de uma reunião da Una­­sul realizada em Quito, já que o Equador mantém as relações di­­plomáticas com a Colômbia congeladas.

O presidente colombiano substituiu sua presença no encontro por visitas realizadas na semana passada a vários países da região – Argentina, Bolívia, Brasil, Chi­­le, Peru, Paraguai e Uruguai – pa­­ra explicar sua posição.

Colômbia e Estados Unidos afirmam que o acordo não é novo, mas apenas uma extensão do acordo de combate ao narcotráfico e às Farc chamado de Plano Colômbia; e argumentam que todas as bases permanecerão sob o controle co­­lombiano.

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