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Um relatório do inspetor-geral especial para a reconstrução do Iraque mostra que os problemas que os iraquianos - e os Estados Unidos - atravessam se devem mais ao precário planejamento americano e menos à violência dos rebeldes ou entre sectários. O relatório foi obtido pela revista "Time" antes de sua divulgação oficial, que deverá acontecer nesta semana.

Dois dos problemas são a terceirização excessiva, feita com contratados de "lealdades questionáveis", e práticas de contratação que são um empecilho aos esforços da aliança que invadiu o país.

Até agora, os contribuintes americanos entraram com cerca de US$ 30 bilhões na reconstrução do Iraque, ao passo que o país tem diariamente falta de energia, suprimento de água de má qualidade e, num toque irônico, combustível cada vez mais caro.

O relatório critica o governo Bush por não ter conseguido atrair funcionários americanos que não pertençam aos departamentos de Estado e de Defesa para ir para o Iraque. Assim, o pessoal alocado para o trabalho não tem qualificação; o serviço se torna um mero elemento de brilho no currículo e uma oportunidade de fazer dinheiro à custa de horas extras.

Duas das recomendações do relatório, diz a "Time", começaram a ser implementadas. O Departamento de Estado criou um escritório para supervisionar a reconstrução. O escritório, porém, tem pouca verba. A segunda recomendação: este escritório coordena seu trabalho com o Pentágono.

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