Um grupo de manifestantes pró-Palestina invadiu o Trinity College, na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, nesta sexta-feira (8), e vandalizou um retrato do antigo primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros britânico Arthur Balfour (1848-1930), que foi o autor da Declaração de Balfour, em 1917, que apoiou a criação de um lar nacional para o povo judeu.
O grupo, chamado Ação Palestina, publicou nas redes sociais um vídeo de uma mulher borrifando tinta vermelha e rasgando o quadro, que foi pintado em 1914 pelo artista Philip Alexius de László. O grupo afirmou que aquilo foi um "ato de protesto" contra “o derramamento de sangue do povo palestino desde que a Declaração de Balfour foi emitida”.
O vice-primeiro-ministro do Reino Unido, Oliver Dowden, condenou o ato de vandalismo e disse que os responsáveis devem ser punidos pela lei. Uma porta-voz do Trinity College lamentou o dano causado ao retrato e informou que a polícia foi notificada. A polícia de Cambridge disse que está investigando o caso como "dano criminoso".
A Declaração de Balfour foi uma carta enviada pelo então ministro dos Negócios Estrangeiros, em 2 de novembro de 1917, ao líder da comunidade judaica britânica, na qual expressou o apoio do governo britânico ao estabelecimento de um lar nacional para o povo judeu na região do que hoje chamam de Palestina. A declaração é considerada um dos documentos mais importantes para a fundação de Israel, em 1948.
-
Congresso impõe derrotas ao governo, dá recado ao STF e reafirma sua autonomia
-
Humilhação e traições: derrota histórica de Lula no Congresso; acompanhe o Sem Rodeios
-
Governo Lula tem pior nível de aprovação desde o início do mandato, aponta pesquisa
-
É difícil fazer negócios aqui: ranking põe Brasil entre as economias mais complexas do mundo
Deixe sua opinião