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Vaticano investiga jornalistas em caso de furto de documentos

O Vaticano abriu uma investigação judicial “por cumplicidade no furto de documentos” contra os jornalistas italianos Gianluigi Nuzzi e Emiliano Fittipaldi, autores de dois livros sobre a corrupção na Cúria Romana, anunciou nesta quarta-feira (11) o porta-voz da Santa Sé. 

“A magistratura vaticana adquiriu elementos que demonstram com evidência a cumplicidade no crime” de furto de documentos, uma infração introduzida pelo papa Francisco em julho de 2013, explicou o padre Federico Lombardi.

Em nota, o porta-voz acrescenta que está sendo investigada a atuação de outras pessoas que, “por sua função”, teriam cooperado com os jornalistas vazando para eles o conteúdo dos documentos. 

Nuzzi, que está em Berlim (Alemanha), disse desconhecer a investigação. Fittipaldi, por sua vez, afirmou à revista italiana “L’Espresso” estar pagando o preço por “fazer seu trabalho”.

Os livros escritos por Nuzzi e Fittipaldi e lançados na semana passada destacaram casos de corrupção, desperdício e desvios na Cúria Romana.

As acusações se baseiam em documentos, gravações, e-mails, atas de reuniões e fotos - alguns alegadamente furtados dos escritórios do Vaticano.

Os dois livros -- “Via Crucis”, de Nuzzi, e “Avarizia” (avareza), de Fittipaldi -- revelam também a resistência interna contra as reformas propostas pelo papa Francisco.

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