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Manifestação chavista em Caracas pede a libertação de Alex Saab, em dezembro de 2022
Manifestação chavista em Caracas pede a libertação de Alex Saab, em dezembro de 2022| Foto: EFE/Miguel Gutiérrez

Agências internacionais informaram nesta quarta-feira (20) que a ditadura da Venezuela e os Estados Unidos fizeram um acordo para que o país sul-americano liberte até 36 pessoas, incluindo 12 americanos, em troca da libertação do empresário colombiano Alex Saab, apontado como testa de ferro do ditador Nicolás Maduro e que foi extraditado para os Estados Unidos em 2021.

Alex Saab foi detido em Cabo Verde em junho de 2020, quando seu avião parou para reabastecer no Aeroporto Internacional Amilcar Cabral, na Ilha do Sal. Ele foi extraditado aos Estados Unidos em outubro de 2021, por acusações de lavagem de dinheiro, e aguardava julgamento.

A agência Associated Press informou nesta quarta-feira que os Estados Unidos já libertaram Saab.

Segundo uma fonte do governo venezuelano revelou à agência Reuters, entre os que deverão ser libertados pela ditadura chavista, estão 24 venezuelanos ligados à oposição, entre eles, quatro pessoas envolvidas na campanha da candidata presidencial María Corina Machado ou que participaram da organização das primárias oposicionistas realizadas em outubro.

Em razão de um acordo assinado em Barbados pela ditadura chavista e pela oposição para eleições presidenciais livres em 2024, inclusive com observação internacional, o governo americano anunciou em outubro a suspensão parcial de sanções contra a Venezuela, incluindo as de petróleo e gás, por seis meses.

Porém, após o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) do país suspender todo o processo das primárias da oposição, nas quais Machado foi escolhida para disputar a eleição presidencial do ano que vem, os Estados Unidos ameaçaram “tomar medidas” contra a Venezuela, sinalizando o retorno das sanções.

Na última sexta-feira (15), venceu o prazo para que oposicionistas inabilitados pela ditadura venezuelana recorressem à Justiça para poder concorrer na eleição de 2024. Machado, cuja inelegibilidade foi confirmada pela Controladoria-Geral da Venezuela no final de junho, apresentou recurso. Ainda não houve respostas a esses pedidos.

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