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A Venezuela provavelmente passou dos limites em termos de compras de armas nos últimos anos e os Estados Unidos devem evitar que seus vizinhos entrem numa corrida armamentista", assegurou nesta terça-feira o subsecretário adjunto do Pentágono para a América Latina, Stephen Johnson.

"Temos que reconhecer que todos os países têm direito a se defender e deveriam estar preparados para fazê-lo", afirmou o funcionário ao fazer o balanço de uma recente viagem pela América Latina do secretário de Defesa, Robert Gates, no Diálogo Interamericano, em Washington.

"A questão é: é demais?. No caso da Venezuela, existe a preocupação de que tenha passado dos limites", assegurou Stephens em referência às últimas compras de armas da Rússia por parte do governo do presidente Hugo Chávez, adversário dos Estados Unidos na região.

"À medida que a Venezuela compra aviões caça-bombardeiros, helicópteros de assalto, submarinos e fuzis, devemos recordar a nossos vizinhos que, apesar das ameaças que possam parecer essas compras, não devem se deixar atrair por uma corrida armamentista", advertiu.

Do ponto de vista do Johnson, a compra de armas "poderá distraer as democracias bem sucedidas de investir nas pessoas para promover o bem-estar de suas populações. Este é o nosso trabalho número um", acrescentou.

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