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Ditadura chavista

Venezuela pede reação de aliados na América Latina contra “loucura” dos EUA no Caribe

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O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, prepara civis para "luta armada" contra os EUA (Foto: Cristian Hernández/EFE)

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O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, apelou nesta quinta-feira (25) aos países de América Latina e Caribe que sejam a “ponta de lança” para deter o que considerou a “loucura” dos Estados Unidos, que mantêm uma presença naval no mar do Caribe sob o argumento de combater o narcotráfico, mas que o regime de Nicolás Maduro considera uma “ameaça militar”.

“Temos a responsabilidade de ser a ponta de lança em uma ação que impeça a loucura que se pretende impor aos nossos povos”, afirmou Gil ao discursar em Nova York no XXVI Conselho Político da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (ALBA), integrada por 10 países, entre eles Venezuela, Cuba e Nicarágua.

Em transmissão do canal estatal VTV, o chefe da diplomacia do país afirmou que “uma elite que viveu toda a sua vida da guerra” pretende “subjugar” Venezuela, América Latina e Caribe com a presença de embarcações militares e normalizar “uma forma de fazer política baseada em chantagem, pressão e ameaças”.

“Pretende que nossos governos tomem decisões como se tivessem uma pistola apontada para a cabeça para favorecer setores internos dos EUA”, afirmou Gil.

Por isso, pediu para aproveitar a reunião da ALBA para “definir uma posição” e “traçar o rumo” de uma organização que, segundo ele, “deve ser a bandeira da soberania, da liberdade dos povos e da ação conjunta para deter o supremacismo, o racismo e o fascismo que pretendem se instalar” na região.

Os EUA enviaram ao menos oito embarcações de guerra à região e um submarino de ataque rápido com propulsão nuclear, assim como mais de 4,5 mil militares, como parte de uma operação no mar do Caribe. Também enviaram caças F-35B de última geração a Porto Rico.

O governo do presidente americano, Donald Trump, acusa o ditador Nicolás Maduro de liderar o chamado Cartel dos Sóis, apontado pelos EUA como uma organização terrorista supostamente ligada ao narcotráfico, uma afirmação que Caracas rejeita.

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Conteúdo editado por: Isabella de Paula

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