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ONG Foro Penal entregou ao TPI lista com nomes de presos políticos da ditadura de Nicolás Maduro
ONG Foro Penal entregou ao TPI lista com nomes de presos políticos da ditadura de Nicolás Maduro| Foto: EFE/Rayner Peña

Na Venezuela há 113 presos políticos, de um total de 288, que estão detidos há mais de três anos sem condenação, denunciou nesta segunda-feira (14) a ONG Foro Penal, que entregou uma lista com os nomes deles ao Tribunal Penal Internacional (TPI).

“Isso é muito grave, (...) essa lista é mantida pelo Tribunal Penal Internacional, cuja investigação foi reaberta e (...) está acontecendo, (...) 113 dos 288 presos políticos têm mais de três anos em prisão preventiva, sem condenação, muitos deles nem iniciaram o processo judicial”, afirmou o presidente da ONG, Alfredo Romero, em entrevista coletiva.

O advogado afirmou que, segundo a mais recente atualização da Foro Penal, a “maioria dos presos políticos” é de militares (155).

Ele destacou que, desde 2014, a ONG registrou 15.791 pessoas que “passaram por prisão política” na Venezuela, e 9.415 “estão sob medidas cautelares”, ou seja, “ainda estão sob medidas restritivas de liberdade”.

Romero também disse que “11 pessoas morreram sob custódia do Estado desde 2014” e 875 civis foram “apresentados perante tribunais militares”.

Atualmente, ao menos 50 presos políticos têm “algum problema de saúde”, segundo a organização, entre eles o general Héctor Hernández da Costa - condenado a 16 anos de prisão por uma alegada tentativa de assassinato do ditador Nicolás Maduro, em agosto de 2018 -, cuja esposa, Lili Barboza, denunciou hoje que seu estado “é muito delicado”.

Ela assegurou que o militar, em “injusta prisão, apesar de inocente”, “sofre de cardiopatia congênita” e “apresenta um quadro muito delicado” devido à diabetes, além de sofrer de “outra série de patologias” que se agravaram durante os cinco anos de prisão.

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