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Os cinco opositores da ditadura de Nicolás Maduro que estão asilados na embaixada argentina em Caracas publicaram uma carta nesta segunda-feira (28), divulgada pelo Comando ConVzla, pressionando o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, por uma saída segura do país.
O Brasil ficou responsável por custodiar o prédio em agosto do ano passado, cinco meses após eles buscarem refúgio na embaixada argentina para evitar a prisão após serem acusado de conspiração e traição pelo regime chavista.
No documento, os asilados informam que aguardam há mais de um ano por "ações concretas" do governo brasileiro para garantir uma saída segura da Venezuela.
Os requerentes de asilo também denunciam que enfrentam "condições desumanas" desde que buscaram asilo. “Hoje completam-se 404 dias desde que entramos nesta missão diplomática, e mais de cinco meses sem eletricidade nem água canalizada, em condições que violam os direitos humanos básicos”.
Um dos trechos da carta diz: "Presidente Lula, levamos mais de um ano esperando uma ação concreta que garantisse nossa saída segura, acompanhados pelo seu governo, preservando nosso direito à vida, pela qual tememos diante da ameaça que enfrentamos”.
Ainda, eles acusam o Brasil de não exigir com "clareza e celeridade" uma solução para a grave situação.
“Hoje, a bandeira do Brasil é humilhada, como somos humilhados diariamente dentro desta embaixada que se transformou numa prisão. Afeta a gente, mas também afeta a honra e a dignidade do seu país”, enfatizaram no documento tornado público nesta segunda-feira.
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