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Em 18 de agosto, um crime supostamente cometido por venezuelanos em Pacaraima causou revolta dos brasileiros, que queimaram pertences dos imigrantes | ISAC DANTES/AFP
Em 18 de agosto, um crime supostamente cometido por venezuelanos em Pacaraima causou revolta dos brasileiros, que queimaram pertences dos imigrantes| Foto: ISAC DANTES/AFP

Os venezuelanos são suspeitos de cometer 65% dos crimes registrados em Pacaraima neste ano, conforme dados da Polícia Civil de Roraima.

Entre janeiro e agosto, foram registrados 1.136 boletins de ocorrência na cidade, dos quais 738 teriam sido cometidos por venezuelanos. O número é quase seis vezes maior do que em todo o ano de 2016, quando houve 128 casos. Neste ano, foram instaurados 69 inquéritos e 39 venezuelanos foram presos em flagrante ou indiciados. 

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Os dados informados, porém, não especificam quais os tipos de crime. Por isso, não é possível saber se há emprego de violência.

"A maioria é de crimes de roubo, furto, lesão corporal e ameaça", publicou a delegada geral Giuliana Castro Lima, no Facebook.

"É natural: quando existe maior número de pessoas, há aumento de alguns índices de violência", contextualiza o professor da UFRR João Carlos Jarochinski, especialista em Relações Internacionais.

Segundo o governo federal, cerca de 700 venezuelanos entram no Brasil diariamente pela fronteira Norte. Destes, 20% permanecem, disse o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sergio Etchegoyen, ao jornal Estado de S. Paulo. Os demais retornam à Venezuela após comprar suprimentos em território brasileiro.

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