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O vice-ministro para Assuntos Consulares e Migratórios de Honduras, Carlos Antonio García Carranza, renunciou ao cargo nesta terça-feira (12), devido ao apoio da presidente esquerdista Xiomara Castro ao ditador da Venezuela, Nicolás Maduro.
No fim de semana, Castro expressou solidariedade ao chavista, depois que os Estados Unidos dobraram na quinta-feira (7) a recompensa por informações que levem à prisão e condenação do ditador da Venezuela (a oferta agora é de US$ 50 milhões).
No anúncio da mudança, a procuradora-geral da gestão Trump, Pam Bondi, disse que Maduro tem ligações com as gangues venezuelanas Tren de Aragua, Cartel de Los Soles (do qual o ditador seria líder, segundo os EUA) e o mexicano Cartel de Sinaloa e que o tirano da Venezuela é “um dos maiores traficantes de drogas do mundo”.
“O Estado de Honduras rejeita categoricamente as acusações feitas contra o presidente Nicolás Maduro”, disse Castro.
De acordo com informações do portal Coyuntura, na sua carta de demissão, García afirmou que preferia renunciar porque o apoio a Maduro poderia gerar impactos para os imigrantes hondurenhos nos Estados Unidos e “não favorece o interesse nacional, nem o bem-estar de nossos concidadãos”.
Em entrevista à emissora Televicentro, o agora ex-vice-ministro falou mais sobre o assunto. “Faço isso devido a diferenças irreconciliáveis com a direção que o país tomou, especialmente neste fim de semana, com a notícia da Venezuela, da solidariedade com a Venezuela”, criticou.
