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O vigilante George Zimmerman, acusado nos Estados Unidos de homicídio culposo (sem intenção de matar) pela morte do jovem negro Trayvon Martin, poderá sair em liberdade sob fiança de US$ 150 mil, de acordo com a decisão do juiz Kenneth Lester nesta sexta-feira (20).

Lester estabeleceu outras condições para a liberdade do acusado, como a localização permanente do acusado por meio de um dispositivo GPS. Além disso, Zimmerman não pode entrar em contato com a família da vítima, deve ligar para as autoridades a cada três dias, não pode portar arma de fogo nem consumir remédios ou drogas, salvo por prescrição médica.

O vigilante, para quem a Promotoria havia pedido fiança mínima de US$ 1 milhão, e seu advogado de no máximo US$ 15 mil, não poderá sair da prisão imediatamente. Primeiro deve ser acertada a residência do acusado à espera do julgamento, assim como a manutenção do seu paradeiro em sigilo, de acordo com o juiz, essencial para preservar sua segurança e a de sua família.

Minutos antes de aprovar o pedido da defesa que permitiu Zimmerman esperar em liberdade para ser julgado, o acusado pediu perdão aos pais do adolescente negro de 17 anos que matou em 26 de fevereiro, alegando defesa própria. "Quero dizer que sinto a perda de seu filho. Não sabia que idade tinha. Achava que era pouco mais jovem do que eu. Também não sabia se estava armado ou não", disse o acusado de 28 anos, em sua primeira desculpa pública pelo homicídio que gerou protestos por todo o país.

Os pais de Martin estavam presentes na sala do tribunal de Sanford (Flórida). O breve discurso de Zimmerman ocorreu após 2h de testemunhos. A esposa e os pais do acusado falaram por telefone, para evitar a exposição à imprensa que segue acompanhando o julgamento de perto e transmitindo ao vivo nesta sexta.

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