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Regime militar

Viúva de Pinochet defende revisão do papel histórico da ditadura no Chile

Lucía Hiriart disse que os chilenos devem se lembrar da história do país | Ivan Alvarado / Reuters
Lucía Hiriart disse que os chilenos devem se lembrar da história do país (Foto: Ivan Alvarado / Reuters)

A viúva do ex-ditador chileno Augusto Pinochet, Lucía Hiriart, pediu que seja reavaliada a "obra" do regime militar chileno (1973-1990), dizendo que "os chilenos esqueceram absolutamente nossa história".

Lucía participou de um ato organizado pela Fundação Pinochet em comemoração ao 35º aniversário do golpe militar, do qual participaram familiares do ex-ditador, ex-colaboradores e simpatizantes do regime, que foram recebidos por uma orquestra de câmara.

Emocionada com os discursos que afirmaram que o regime totalitário havia "restaurado (a ordem) ao país", a viúva do ex-ditador disse que os chilenos devem se lembrar da história do país, pois "essa história nos permite hoje entender como o Chile está".

O presidente da Fundação Pinochet, o empresário Hernán Guiloff, disse que não houve um golpe militar, mas sim "um pronunciamento cívico-militar".

- A intervenção das Forças Armadas não ocorreu porque elas queriam. Todo o povo do Chile estava pedindo - acredita Guiloff. As informações são da Ansa.

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