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O governo da Itália anunciou um endurecimento nas regras para concessão de cidadania a descendentes de italianos que vivem no exterior — uma decisão que afeta diretamente milhões de pessoas, especialmente na América do Sul. A medida visa, segundo o ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, conter o crescimento acelerado de pedidos e combater a "comercialização" do passaporte europeu.
Com as novas regras, o direito à cidadania italiana passa a se limitar a apenas duas gerações: filhos e netos de italianos nascidos na Itália. Bisnetos e gerações mais distantes deixam de ter acesso. Outra mudança importante é a exigência de que descendentes residentes fora da Itália mantenham, a cada 25 anos, um vínculo ativo com o país, como atualizar registros civis ou participar de votações, para manter o direito à cidadania.
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