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Tropas israelenses atuam ao longo da fronteira sul Israel-Gaza, enquanto outras estratégias são desenvolvidas internamente no país
Tropas israelenses atuam ao longo da fronteira sul Israel-Gaza, enquanto outras estratégias são desenvolvidas internamente no país| Foto: EFE/EPA/HANNIBAL HANSCHKE

Especialistas em alta tecnologia se uniram em Israel nesta terça-feira (17), de forma voluntária, para criar uma "sala de guerra", um grupo reunido com o objetivo de construir um plano de ação para rastrear desaparecidos após o ataque do Hamas no início do mês.

Para isso, centenas de profissionais israelenses deixaram temporariamente seus empregos para ajudar na localização e possível resgate das vítimas raptadas pelos terroristas.

Uma das líderes da iniciativa, Karine Nahon, afirmou que os voluntários atuam na análise de conteúdos publicados nas redes sociais pelo Hamas, tentando identificar as vítimas desaparecidas. As conclusões obtidas após essa verificação são repassadas às autoridades israelenses. "Estamos trabalhando contra o relógio", afirmou Karine.

Os especialistas criaram um centro de comando improvisado em Tel Aviv, onde os voluntários utilizam inteligência artificial e reconhecimento facial e de voz para identificar os reféns. Alguns dos detalhes analisados por eles no reconhecimento são as roupas das vítimas e características reconhecíveis.

Nesta segunda feira (16), o Hamas divulgou um vídeo mostrando uma refém israelense, identificada como Maya Sham, de 21 anos, que foi sequestrada durante os ataques do último dia 7 enquanto deixava o festival de música eletrônica próximo da Faixa de Gaza.

Em comunicado público, o porta-voz das Brigadas Al Qasam, Abu Obeida, braço armado do grupo terrorista palestino Hamas, disse que há intenção dos terroristas de libertar os reféns estrangeiros de "diferentes nacionalidades" que estão sob sua custódia na Faixa de Gaza.

Obeida afirmou que os reféns estrangeiros estão sendo tratados de forma “diferente daqueles com nacionalidade israelense”.

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