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Crise em Honduras

Zelaya chega ao Brasil para encontro com Lula

Presidente deposto cobra reação mais enérgica dos EUA contra golpe. Mandatários vão se encontrar na tarde desta quarta-feira

O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya (chapéu), desembarcou na Base Aérea de Brasília na noite desta terça-feira | José Cruz/Agência Brasil
O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya (chapéu), desembarcou na Base Aérea de Brasília na noite desta terça-feira (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
Apoiadores do presidente deposto Manuel Zelaya fazem manifesto em Tegucigalpa, pedindo o retorno dele ao poder |

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Apoiadores do presidente deposto Manuel Zelaya fazem manifesto em Tegucigalpa, pedindo o retorno dele ao poder

O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, afirmou, pouco depois de desembarcar na base aérea de Brasília, que a comunidade internacional, com destaque para os Estados Unidos, deveria ser mais enérgica com o governo golpista que assumiu o poder em seu país. Zelaya chegou acompanhado de uma equipe de altos funcionários que também foram expulsos por conta do golpe, entre os quais a chanceler Patrícia Rodas e o ministro da Secretaria da Presidência de Honduras, Enrique Flores Lanza.

"Temos que reconhecer o esforço dos Estados Unidos, mas cremos que não é suficiente, tem sido demasiado tímido em suas ações. O presidente Barack Obama deve tomar medidas mais enérgicas na parte comercial, econômica e migratória", afirmou Zelaya, acrescentando que os EUA são responsáveis por 70% do comércio de Honduras.

O hondurenho será recebido nesta quarta à tarde (11) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. Ele agradeceu o empenho do Brasil em condenar o golpe e defender a democracia,mas comentou que o ideal no momento é que EUA e toda a América Latina sejam mais rigorosos, cortando benefícios e outras formas de cooperação com o país da América Central, que há cerca de um mês está sob o comando de Roberto Micheletti.

"Temos que reconhecer o esforço dos Estados Unidos, mas cremos que não é suficiente, tem sido demasiado tímido em suas ações. O presidente Barack Obama deve tomar medidas mais enérgicas na parte comercial, econômica e migratória", disse ele.

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