O presidente deposto de Honduras José Manuel Zelaya pode voltar ao país entre 27 e 29 maio se for assinado um acordo de mediação orientado por Venezuela e Colômbia, disse njesta terça-feira o assessor legal de Zelaya em Honduras, Rasel Tomé.
"Uma multidão de seguidores o receberá no aeroporto internacional de Tegucigalpa", afirmou Tomé. "Tudo será possível se Lobo assinar o Acordo de Cartagena das Índias (...) e Lobo tem mostrado vontade de cumprir esse pacto."
Assim o assessor se referiu à reunião realizada no final de abril na cidade colombiana entre o presidente de Honduras Porfírio Lobo e seus colegas Hugo Chávez, da Venezuela, e José Manuel Santos, da Colômbia.
Chávez foi um dos líderes sul-americanos que resistiu a reconhecer a legitimidade do governo de Lobo e se colocou contra o retorno do país à Organização dos Estados Americanos (OEA). Outros países com essa postura são Equador, Argentina, Bolívia e Brasil.
Mas os três governantes decidiram facilitar a volta de Zelaya, que vive na República Dominicana, como um passo prévio para que Honduras se reincorpore à OEA, que mantém o país suspenso por causa do golpe contra Zelaya em junho de 2009. As informações são da Associated Press.
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