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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu mais pressão dos EUA e de toda a comunidade internacional sobre o ditador Vladimir Putin após anunciar que o Exército russo atacou novamente infraestrutura energética ucraniana, horas depois da conversa com Donald Trump, na qual foi estabelecido que Moscou iria interromper os bombardeios no sistema de energia do país invadido.
Zelesnky acusou o chefe do Kremlin de quebrar sua palavra, nesta quarta-feira (19), um dia depois de ter concordado com a interrupção dos ataques.
Em uma entrevista coletiva em Helsinque, onde se encontrou com o presidente da Finlândia, Alexander Stubb, o líder ucraniano reafirmou que o cessar-fogo proposto pelos EUA é um primeiro passo "correto" para acabar com a guerra, mas insistiu que não reconhecerá nenhum território ucraniano ocupado pela Rússia.
"Para nós, a linha vermelha é o reconhecimento de territórios temporariamente ocupados como parte da Rússia. Não faremos isso", assegurou Zelensky quando questionado sobre a possibilidade de EUA e Rússia exigirem que reconheça a Península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, como parte da Federação Russa.
Um dos conselheiros mais próximos de Trump, Steve Witkoff, enviado especial para o Oriente Médio, mas que está envolvido diretamente nas negociações de paz no leste europeu, anunciou nesta terça-feira (18) que os países continuarão as conversas de cessar-fogo no próximo domingo, na Arábia Saudita.
