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Assistimos ao vídeo original dos jovens brancos de Kentucky caracterizados com acessórios “Make America Great Again” (Maga) zombando de um velho índio nativo americano e, para dizer o mínimo, ficamos decepcionados.

Os adolescentes estavam na capital dos EUA para a March for Life (Marcha pela Vida, em português). Um índio americano de 64 anos, Nathan Phillips, estava no National Mall, uma área histórica de Washington, para a Marcha dos Povos Indígenas. A cena do encontro entre eles, filmada na sexta-feira, parecia corroborar a falsa narrativa de que o presidente Donald Trump é um racista e, automaticamente, qualquer um que o apoie também é. Os jovens apoiadores de Trump foram acusados de ser, na melhor das hipóteses, culturalmente insensíveis; na pior, racistas completos e nojentos.

Menos de 24 horas depois, uma série de vídeos do incidente completo apareceu e deixou claro que os adultos eram os instigadores infantis e que os adolescentes estavam, na verdade, sendo apenas adolescentes. A história completa, se alguém da esquerda se importasse em relatá-la, é realmente bastante simples.

A grande mídia espalhará deliberadamente falsas narrativas se isso fizer Trump parecer mau

Pediram para os adolescentes esperar pelo seu ônibus e, enquanto faziam isso, eles começaram a entoar os cantos de sua escola. A coisa mais chocante que os meninos poderiam ter feito foi cantar “Build the wall” (“Construa o muro”). Não vimos nenhuma filmagem disso, mas há relatos neste sentido. Eles também poderiam ter feito gestos com a mão dizendo “volte para a reserva”. Os meninos brancos de Kentucky parados em grande grupo no National Mall, usando seus bonés “Maga” e cantando, não estavam ofendendo ninguém. E sim, estavam exercitando um direito garantido pela Primeira Emenda.

Santa ingenuidade!

Esses adolescentes estavam maduros para as provocações do velho indígena Nathan Phillips e dos ativistas do Black Hebrew Israelites. No vídeo completo, fica claro que Phillips e um pequeno grupo de ativistas do Black Hebrew Israelites se aproximam dos meninos enquanto eles estavam cantando. Foram os adultos que começaram a soltar palavrões e a ser os agressores.

Em um pronunciamento, Nick Sandmann, o adolescente no centro da crise, contesta a narrativa que se estabeleceu, dizendo: “Estou mortificado ao saber que tantas pessoas chegaram a acreditar em algo que não aconteceu – que alunos de minha escola estivessem cantando ou agindo de maneira racista para com afro-americanos ou indígenas americanos”.

Acreditamos que, aos poucos, os telefones celulares estão criando equidade porque agora, quando um policial age desonestamente e bate em um homem negro inocente, ou quando um barman de um café chama os policiais para investigar um homem negro inocente que apenas estava esperando um amigo, há uma prova. Nós, pessoas negras, podemos dizer: “Ei, veja! Nós estamos dizendo que isso acontece, e aqui está a prova!”

Paulo Cruz: Apropriação cultural é só mais marxismo requentado (30 de novembro de 2018)

Leia também: A segregação voltou com tudo ao câmpus, e os acadêmicos esquerdistas fizeram isso acontecer (artigo de Walter E. Williams, publicado em 30 de setembro de 2018)

Também acreditamos que a filmagem do telefone celular deveria dar razão a estes jovens brancos. “Ei, veja! Nós estamos dizendo que isso acontece, e aqui está a prova!”.

A grande mídia espalhará deliberadamente falsas narrativas se elas fizerem Trump parecer mau, mesmo que isso signifique arruinar a vida de um adolescente que apenas esperava em pé e não se mexia enquanto um velho índio americano começava a cantar diante dele com um tambor. Qual é, pessoal? Isso é esquisito. O que se esperava que o garoto fizesse?

Por causa da narrativa que foi traçada, o adolescente foi alvo de ódio nacional no Twitter por meio de figuras políticas como Elizabeth Warren, ativistas como Shaun King e celebridades como Billy Crystal. Reza Aslam até mesmo tuitou: “Pergunta sincera. Você já viu alguma vez alguma cara mais ‘socável’ que a desse menino?” Esses são adultos com centenas de milhares de seguidores no Twitter, e que nem sequer pediram desculpas ou apagaram seus tuítes.

Não esperamos que a grande mídia vá a fundo na retificação. Ela não suportaria ter feito papel de palhaça dessa forma. Mas os adultos, particularmente aqueles com enormes plataformas de mídia, deveriam ser verdadeiros adultos e pedir desculpas.

Dee Dee Bass Wilbon e Deana Bass Williams são sócias da Bass Public Affairs, em Washington, e cofundadoras da GROWTHComms.com. Tradução: Rafael Salvi.
© 2019 The Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês.
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