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Como não perder seu emprego para um robô
| Foto: Pixabay

A forma como trabalhamos mudou. O trabalho como conhecemos hoje é diferente de como era 15 anos atrás, quando não havia internet de fácil acesso e escassez de inovação. Graças à tecnologia, é possível trabalhar de qualquer lugar e lidar com pessoas de todo o mundo de maneira muito simples. Com a modernização, os profissionais tiveram que se adaptar às exigências do mercado de forma rápida e eficiente. E, do outro lado, ao buscarem mais flexibilidade e menos barreiras no trabalho, os millennials incentivaram a transformação nos processos de contratação e a mudança do mindset das empresas.

De acordo com o Levantamento do Trabalho Independente e Empreendimento, realizado pela Workana, 61% dos brasileiros acreditam que os computadores e robôs realizarão suas funções daqui 50 anos. Mas será que corremos esse risco? A verdade é que sim, você vai perder seu trabalho para um robô, mas apenas se fizer o trabalho dele. Trabalhos relacionados a criatividade, desenvolvimento de tecnologias e inovação vão continuar em alta, e quem quiser se destacar no mercado deve seguir por esse caminho. Novas profissões também devem surgir, e é nesse momento em que devemos nos perguntar: estou indo pelo caminho certo?

Por mais contraditório que pareça, com tanta automação, as habilidades humanas não vão ser deixadas de lado

Por mais contraditório que pareça, com tanta automação, as habilidades humanas não vão ser deixadas de lado: é agora que elas serão cada vez mais valorizadas. Competências socioemocionais, capacidade de adaptação, criatividade e perfil empreendedor são características que as máquinas não têm, e que serão fundamentais para o desenvolvimento de uma automação inteligente. Uma máquina não consegue substituir a capacidade de um humano de se conectar a outro ser humano, portanto o profissional que tiver resiliência e inteligência emocional se sobressai.

É nesse cenário que empresas comecem a entender que reconhecer as habilidades dos membros de suas equipes é fundamental para poder enfrentar seus objetivos e concretizar projetos. Essas equipes serão formadas principalmente por pessoas internas, mas, devido ao ambiente em que vivemos, é quase impossível esperar que possamos sempre cobrir todas as habilidades necessárias. Nesse momento, tem sido cada vez mais comum adicionar talentos à equipe, como os profissionais remotos, que trazem outras expertises ao time e oferecem um olhar externo muito importante para o sucesso do projeto. Trabalhar com esses profissionais é como trabalhar com um colega de trabalho que está em outro escritório da empresa, algo cada vez mais comum para empresas que se expandem para outros estados ou países.

O crescimento dessa categoria de profissionais só cresce, já que flexibilidade, liberdade e autonomia são pontos-chave do trabalho do futuro.

Isso não significa que as pessoas querem simplesmente poder trabalhar de casa, sentadas no sofá e usando pantufas. Vai muito além: o profissional do futuro quer expandir seus conhecimentos, se manter qualificado, conquistar novas oportunidades e grandes desafios. É o momento em que temos de entender o quanto isso é valioso para a carreira desses trabalhadores e, especialmente, para as empresas. Estamos enfrentando uma escassez de profissionais qualificados para desempenhar tarefas específicas, e é então que quem identificar essas oportunidades e se aprimorar vai sair na frente.

Guillermo Bracciaforte, cofundador da Workana.

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