• Carregando...
Derrubando uma fila de dominós
| Foto: Pixabay

Ser coerente é meu propósito maior. Serei eu mesmo, mas não o mesmo por toda a vida, pois devo evoluir um pouco a cada dia.

Praticarei a generosidade sem me importar com o reconhecimento e com a sabedoria para suportar a eventual ingratidão.

O passado passou. Nem Deus consegue mudá-lo. Mas as lições devem permanecer em minha vida.

Demonstrarei atenção genuína pelas boas realizações de cada amigo, familiar ou colega.

Não permitirei que mágoas do passado e ansiedade pelo futuro estraguem o meu presente.

A vida é uma ótima escola. Serei um bom aluno e cada erro me servirá de aprendizado. Ou seja, a cada experiência na vida, acertarei ou aprenderei.

Obterei mais conquistas se não me importar em levar o mérito.

Serei uma pessoa interessada e interessante, para isso é preciso ouvir atenciosamente e falar adequadamente.

A vida é uma gangorra com altos e baixos – matematicamente uma senoide. Deus nunca nos dá tudo, mas também não nos priva de tudo.

Para o meu bem-estar psíquico, aceitarei que pouquíssimas pessoas estarão interessadas na minha autoestima, e muito menos em meus melindres. Afinal, na vida adulta perde-se o direito de ser melindroso.

A cada momento a vida me apresenta bifurcações. O mais difícil da vida é decidir o melhor caminho e serei responsável pelas consequências das decisões tomadas.

Mesmo cansado, irei sempre um pouco mais além. E quem vai além do seu dever promove encantamentos.

O equilíbrio entre os sentimentos e a inteligência é a essência para uma vida de contentamento interior.

Entenderei que todo relacionamento é um sistema de vasos comunicantes. Dedicarei o melhor dos afetos, pois eles mutuamente se retroalimentam.

Aprenderei a dizer não, uma arte das mais difíceis, mas de grande eficácia para um bom desempenho profissional e familiar.

Não procurarei culpados, mas estarei sempre em busca de soluções.

Serei resiliente no sofrimento, pois querer escapar da dor é tentar fugir da própria condição humana.

Desde jovem, dedicarei parte da vida para a minha autonomia na velhice: autonomia financeira, física e emocional. E buscarei deixar, ao partir, saudades e não alívio.

Reconhecerei que tenho dentro de mim dois cães que se litigam todos os dias: um representa a emoção e o outro, a razão. Qual dos dois vencerá a briga? Aquele ao qual darei mais comida, por isso os dois precisam ser alimentados com porções iguais. O equilíbrio entre os sentimentos e a inteligência é a essência para uma vida de contentamento interior.

Percorrerei a trilha da espiritualização. Manterei a fé no Deus criador, a inteligência infinita. Crerei na força das preces, das boas energias e do pensamento positivo, que promovem curas e nos confortam nas horas de sofrimento.

Manterei a prática da caridade cristã, voluntária e sincera. E sobre isso, Madre Teresa de Calcutá tem autoridade para nos ensinar: “as mãos que ajudam são mais sagradas que os lábios que rezam”.

Jacir J. Venturi é professor, diretor de escola e autor de livros, incluindo “Da Sabedoria Clássica à Popular”.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]