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O Programa Mais Médicos para o Brasil está completando um ano. Nesse período, ofereceu 14.462 médicos para 3.785 municípios e os 34 distritos de saúde indígena, enfrentando de forma inequívoca a escassez desses profissionais em grandes centros urbanos, pequenos municípios, quilombolas, sertão nordestino, Vale do Ribeira, populações ribeirinhas, entre outras, que nunca contaram ou não conseguiam fixar médicos. Profissionais que estão garantindo atendimento a 50 milhões de brasileiros que eram privados do acesso à atenção básica e obrigados a percorrer grandes distâncias para realizar uma simples consulta, mas que agora encontram atendimento nos postos de saúde próximos de suas casas.

Os impactos são incontestáveis. Estudo preliminar em mais de 2 mil municípios mostra que o atendimento cresceu 35% na comparação entre janeiro de 2013 e janeiro de 2014. As consultas a diabéticos aumentaram 44%; as de pré-natal, 11,3%; e o encaminhamento a hospitais caiu 21%.

Além de estender o acesso, o programa provoca melhorias na qualidade e humaniza o atendimento, com médicos que criam vínculos com seus pacientes e com a comunidade. Na área de infraestrutura, mais de 6,8 mil postos de saúde foram construídos, reformados ou ampliados, e 19,2 mil estão em obras ou ação preparatória em todo o país.

São resultados que fazem com que o Mais Médicos obtenha o apoio de 74,8% dos brasileiros, segundo pesquisa divulgada em abril deste ano, apesar do forte bombardeio que recebeu de alguns setores desde a sua criação. Ele está mudando a vida das pessoas que mais utilizam o SUS.

O cerne do programa, entretanto, é a reestruturação em definitivo da formação médica – até 2017, serão 11,4 mil novas vagas de graduação em Medicina e 12 mil de residência, criadas em municípios que não contam com faculdades de Medicina. Formando médicos com qualidade, atingiremos a meta de 2,7 médicos por mil habitantes e daremos mais um passo em busca de uma saúde universal, integral e equânime no Brasil.

Arthur Chioro é ministro da Saúde.

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