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Na semana em que teve início o recesso parlamentar, cerca de 60 parlamentares – entre deputados federais e senadores – vieram a Brasília para prestar uma legítima homenagem ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Uma moção de louvor seria apreciada na Comissão de Segurança Pública, mas a sessão foi interrompida por determinação da presidência da Casa, numa atitude que gerou forte reação entre os parlamentares e foi amplamente repudiada por diversos setores da sociedade.
O que deveria ser um gesto democrático de reconhecimento à maior liderança política da história recente do Brasil se transformou em mais um capítulo da escalada autoritária que o país enfrenta. Jair Bolsonaro não é apenas um nome: é o símbolo de uma transformação profunda, que deu voz ao povo e enfrentou o sistema de cabeça erguida. Foi ele quem rompeu com as velhas práticas, sobreviveu a uma facada, venceu as urnas em 2018 e governou com coragem, entregando resultados concretos ao povo brasileiro.
Hoje, o ex-presidente está com tornozeleira eletrônica, impedido de se comunicar livremente nas redes sociais e tratado como criminoso. Enquanto isso, verdadeiros criminosos – apadrinhados pelo sistema – seguem soltos, blindados e premiados
Seu governo valorizou o agronegócio, reduziu impostos, ampliou o Auxílio Brasil, enfrentou o crime organizado, defendeu as fronteiras e manteve a soberania nacional diante das pressões externas. Tudo isso sem se ajoelhar a acordos escusos ou interesses internacionais. E qual foi a resposta do sistema? Perseguição.
Desde 2019, Bolsonaro é alvo de inquéritos frágeis, construídos com base em narrativas, que um a um acabam arquivados por falta de provas. O caso da Covaxin, a falsa história do cartão de vacina, o episódio absurdo envolvendo uma baleia – tudo isso mostra o grau de absurdo a que chegamos. Acusações ridículas, com um único objetivo: destruí-lo politicamente.
Hoje, o ex-presidente está com tornozeleira eletrônica, impedido de se comunicar livremente nas redes sociais e tratado como criminoso. Enquanto isso, verdadeiros criminosos – apadrinhados pelo sistema – seguem soltos, blindados e premiados com cargos e condecorações.
O responsável direto por esse estado de exceção tem nome: Alexandre de Moraes. Um ministro que acumula em suas mãos o poder de investigar, acusar, julgar, prender e censurar – tudo sem qualquer limite ou contrapeso institucional. E o faz com o silêncio cúmplice do governo Lula e de boa parte da imprensa.
Essa ditadura togada, aliada a um Executivo submisso ao Foro de São Paulo, está conduzindo o Brasil para um abismo. O alinhamento com regimes autoritários como Venezuela, Nicarágua, Irã, China e Rússia está isolando o país do Ocidente democrático e já gera consequências reais, como as sanções recentemente impostas pelos Estados Unidos. E quem paga essa conta? O povo brasileiro.
O Brasil precisa reagir. O Congresso tem a obrigação de analisar o impeachment de Alexandre de Moraes. Também é urgente aprovarmos uma anistia ampla, geral e irrestrita para os presos políticos do 8 de janeiro. Acima de tudo, é fundamental que o povo brasileiro se mobilize e faça ouvir sua voz. Eles têm medo de Bolsonaro porque sabem que ele não está sozinho. Somos milhões. E nossa força é maior que qualquer censura.
Por isso, no próximo dia 3 de agosto, convocamos todos os brasileiros a irem às ruas em todo o país. Vamos juntos levantar a bandeira da liberdade, da justiça e da democracia. Vamos dizer em alto e bom som: Fora Moraes! Fora Lula! O Brasil é do povo – e ninguém vai nos calar. É hora de reagir. É hora de resistir. É hora de retomar o Brasil.
Luciano Zucco, líder da oposição na Câmara dos Deputados.
Conteúdo editado por: Jocelaine Santos



