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Quando os filhos estimulam os pais

Cláudia Lebiedziejewski, diretora do International School of Curitiba (ISC)

Atualmente, observamos uma crescente demanda de pais que buscam matricular os filhos em um colégio internacional, visando torná-los bilíngues, uma vez que falar uma segunda língua é mais do que essencial no mercado de trabalho.

Além disso, pesquisas apontam que, para aprender um novo idioma, quanto mais novo melhor, uma vez que o aprendizado da língua estrangeira aconteceria ao mesmo tempo em que ocorre o da língua materna, por meio de associações, músicas e identificação de estruturas semelhantes, entre outros fatores. Também vale lembrar: estudos apontam que, nos primeiros anos de vida, a área do cérebro responsável pela linguagem está mais ativa. É outro fator que facilita a aprendizagem.

Muitas vezes, proporcionando tal ensinamento aos filhos, os pais são incentivados e estimulados a começar a aprender uma nova língua. Isso porque, independentemente de qualquer outro aspecto, a participação da família é a base fundamental para o estímulo ao aprendizado. E por que seria diferente quando falamos de uma criança que conseguiu despertar nos responsáveis o interesse por algo novo?

Esta nova relação de estímulo não é novidade. Temos observado uma crescente demanda do público mais velho para a realização de um intercâmbio no exterior, inclusive junto com os filhos. Prova disso é que o intercâmbio em família é uma tendência que cresceu 40% nos últimos dois anos, de acordo com agências do setor.

Afinal, quem disse que só os filhos podem aprender com os pais? Nunca é tarde para se aprender algo, muito menos um segundo idioma. E é aí que as crianças bilíngues apresentam mais uma bela lição a ser aprendida.

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