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PIB baixo e bancos moribundos ameaçam mais a saúde econômica que o coronavírus

PIB baixo
O PIB da agropecuária cresceu 1,3% em 2019, segundo o IBGE. Serviços também cresceram 1,3% e a indústria, 0,5%. (Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo)

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Para começar. Nesta quarta-feira, a divulgação de crescimento de 1,1% no crescimento do PIB trouxe incertezas. O dólar teve a 11.ª alta consecutiva (a R$ 4,581) - apesar da recuperação na Bolsa (+1,6%) - e o governo se viu obrigado a anunciar uma provável revisão para baixo na previsão do PIB de 2020, como mostra a correspondente Jéssica Sant’Ana, de Brasília.

O ministro Paulo Guedes, contudo, garante que o resultado está dentro da margem prevista e que há uma melhora substancial. Para que você tire suas próprias conclusões, confira nosso gráfico com o histórico e a evolução do Produto Interno Bruto.

Economia doente? Já são pelo menos três casos confirmados do novo coronavírus no país e um quarto diagnóstico espera a contraprova. Mas o maior temor de impactos no Brasil, por enquanto, está no setor econômico. O Ministério da Economia afirma que o surto tornou o cenário para crescimento ainda mais desafiador. E não é apenas isso. Outro problema, ainda sem remédio, vem de bancos moribundos: instituições quebradas, com o Banco Nacional, devem mais de R$ 20 bilhões à União.

Confira a página especial da Gazeta do Povo sobre o coronavírus e fique por dentro de sintomas, precauções e as últimas notícias sobre o tema no Brasil e no mundo. 

Nossa visão sobre o PIB

Perspectivas. Nosso novo editorial também aborda a leve alta do PIB brasileiro, que teve crescimento abaixo do esperado. No final de 2019, após projeções negativas, houve certa recuperação. Leia a análise e expectativa da Gazeta do Povo sobre o crescimento do país.

A intenção de investimentos para 2020 continua alta, segundo as pesquisas da Confederação Nacional da Indústria, mas para que ela se concretize ainda há reformas a fazer no sentido de trazer mais segurança jurídica. A reforma tributária, por exemplo, trará uma simplificação há muito tempo necessária, mas cada setor será impactado de forma diferente.

Reforma tributária. Um dos principais gatilhos esperados para o crescimento da economia é a reforma tributária. E diferente do que muitos pensam, ela não trará aumento de impostos, mostra artigo do economista Matheus Hector. Entenda melhor as mudanças que vêm pela frente.

É claro que podemos pensar em um modelo de transição que torne mais suave para os setores que serão mais onerados futuramente, mas o caminho não é por meio de fake news e campanhas de desinformação.

Além do PIB, o mais importante de ontem no Brasil

Confira as últimas reportagens de nossos jornalistas em Brasília:

Mundo

Após a Superterça. Nos Estados Unidos, dois candidatos democratas se encaminham para disputar uma vaga para concorrer contra o republicano Donald Trump à presidência: Joe Biden e Bernie Sanders. Entenda na reportagem de Isabela Mayer como será a disputa nas prévias que definirão o adversário de Trump.

Mais coronavírus. Enfim, uma boa notícia: especialistas chineses descobriram como o vírus entra no organismo humano. Entenda por que a descoberta é essencial para o combate à doença. Enquanto a cura não chega, a Itália já registra quase 110 mortes. Os Estados Unidos anunciaram US$ 8 bi para combater o vírus e o presidente Donald Trump comunicou possíveis restrições de viagens à população. Por falar nisso, o setor de aviação informou o menor crescimento desde abril de 2010 como reflexo do surto global.

Para inspirar

Sobre patins. Ela ficou cega aos 27 anos e entrou em depressão. Mas um esporte a ajudou a superar o baque. Beatriz Monteiro agora patinadora profissional e participa de circuitos internacionais. Leia essa história de superação na reportagem de Raquel Derevecki, da Equipe Sempre Família.

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