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 | Ben Stansall/AFP
| Foto: Ben Stansall/AFP

Mais um ataque terrorista de autoria do Estado Islâmico em Manchester, Reino Unido: em 23 de maio, pouco depois de encerrado o show da artista pop Ariana Grande, uma bomba explodiu em frente à arena onde ocorrera o concerto. 22 pessoas morreram e mais dezenas ficaram gravemente feridas. Entre as vítimas, adolescentes e crianças, incluindo Saffie Rose Roussos, de apenas 8 anos. O rosto angelical da pequena Saffie estampou os jornais do mundo todo que noticiaram a tragédia, o que, sem dúvida, nos faz enxergar a absoluta falta de limites desses monstros que se consideram heróis. Vilma Gryzinski conta que um sem-teto que passava perto da arena ajudou a tirar pregos cravados nos braços de crianças vitimadas. Neste texto, a autora fala da necessidade de medidas mais eficazes contra o terrorismo e questiona a postura complacente para com a comunidade islâmica que hoje cresce no mundo todo: mesmo que reconheçamos que nem todo muçulmano é um terrorista em potencial, é inegável o fato de que os serviços de inteligência têm falhado seguidamente na prevenção dos ataques, e um dos motivos é o receio generalizado de receber o rótulo de politicamente incorreto.

Just carry on?

A postura submissa assumida pela maioria dos governantes de países que sofreram sucessivos ataques, e também incentivada por diversos jornalistas e celebridades, é um sinal de que já perdemos a guerra. O atual prefeito de Londres (muçulmano, aliás) declarou, na época do ataque a Londres, que o terrorismo hoje faz parte da vida nas grandes cidades. Sobre o ocorrido em Manchester, o jornal The Independent tuitou que só havia um jeito de o país responder ao ataque: “That is by carrying on exacly as before”, seguir a vida como antes. Como Manchester é uma cidade com uma grande comunidade islâmica, houve comentários na mídia sobre como os muçulmanos ali não se sentem bem-vindos e o quanto esse clima hostil contribui para o florescimento de “lobos solitários”. Só estratégias formidáveis de como lidar com a situação: ignorar por completo um problema crônico e criar uma atmosfera acolhedora para todos os muçulmanos! Paul Joseph Watson comenta o descalabro. (áudio em inglês)

Ataque simbólico

O último ataque em Manchester, como de costume, é simbólico: mostra o desprezo que os muçulmanos – e particularmente os radicais – têm pela liberdade, incluindo a sexual, de que as mulheres desfrutam no ocidente, já que Ariana segue o estilo sexy e girl power das popstars dos nossos tempos. Isso ficou muito claro quando, ao reclamar a autoria do ataque, o Estado Islâmico disse que condenava aquela “arena de concertos desavergonhada”. Pois essa tragédia também deve ser um símbolo para nós todos, ocidentais: símbolo da crueldade e absoluta falta de limites desses diabólicos inimigos dos valores do ocidente. Não quero aqui defender o que Ariana Grande representa para a juventude, porque isso pouco importa na situação. O que é relevante saber é que combater grupos jihadistas e conter o avanço do Islã no ocidente é fundamental para que tenhamos uma sociedade em que cada um decide com sua própria cabeça como quer viver a vida, incluindo as mulheres. Jenny McCartney comenta a mensagem passada pelos radicais com esse ataque. (texto em inglês)

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