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| Foto: Johannes Raitio/Free Images

Cada pessoa carrega algumas cruzes ao longo da vida: entre elas talvez estejam alguns fracassos, frustrações, perdas, injustiças. O destino de cada cruz é o sacrifício, é a morte. Mas seja lá o que esteja morrendo – um desejo, um apego, um medo, uma ilusão, uma fé precária, um amor fraco – uma coisa melhor nasce. Assim, a via dolorosa nos aproxima de Cristo, nos configura a Ele. Afinal, Ele mesmo percorreu este caminho (é claro, incomparavelmente mais sofrido e absolutamente sem culpa), e a história não acabou por aí – se tivesse acabado, talvez fizesse sentido nos perguntarmos sobre a razão de tantos pesares nessa vida. Cristo ressuscitou – glorioso! Para nós, que esse milagre seja – além de tudo – pedagógico: como diria Vinícius de Moraes, “da morte apenas nascemos, imensamente”. Para que em nossa morte – a literal e inescapável – possamos nascer em definitivo para a eternidade com Deus, precisamos aprender a caminhar até o Gólgota. Paulo Briguet fala sobre o encontro com Cristo pela via da paixão.

Cristianismo light, por favor

Por que muita gente se escandaliza com cristãos que levam a sério sua religião – acreditam nos dogmas, rezam, jejuam, praticam a caridade, tentam cumprir os mandamentos e, no caso dos católicos, participar dos sacramentos, nos termos explicitados pela tradição e pela doutrina – mas acham perfeitamente aceitável que pessoas de outras religiões observem à risca os rituais e preceitos da sua religião? Jonah Goldberg faz esse questionamento, partindo da polêmica criada em torno do vice-presidente americano e sua esposa, que tiveram de ouvir uma série de desaforos por adotarem, na vida pessoal, posturas “demasiadamente cristãs”.

Exame de consciência e olhar para a realidade

John M. Grondelski propõe uma reflexão sobre a perspectiva com que analisamos a nós mesmos e o mundo. Na prática do exame de consciência, é comum começarmos um monólogo interior do tipo “eu cá com meus botões”. Em vez de uma abertura para a realidade, isso pode conduzir a autorreflexão a um looping infinito, e quando a pessoa perceber que está sozinha com seus pensamentos, terá a impressão de que Deus não está ali para escutá-la, talvez até de que Ele não se importa com ela. Já a forma como Ele, o observador onisciente, enxerga as coisas sempre dá precisamente a medida de como as coisas são. É importante que exercitemos o abandono dos nossos pensamentos pré-prontos para tentar contemplar a realidade de fato. (texto em inglês)

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