O esquema de desvio do dinheiro das diárias de viagens de servidores da antiga Funpar, ligada à Secretaria da Educação, mostra como é frágil o controle dos gastos públicos no nosso estado. Cria-se um cartão corporativo, que em tese serviria para dar maior controle nas despesas, e é justamente o cartão a forma usada para facilitar o desvio da verba. Não bastasse o absurdo dessa fraude que pode ter chegado a R$ 1,1 milhão, chama a atenção como tais desvios não foram percebidos antes. O esquema pode estar em funcionamento desde 2003, ou seja, desde o primeiro ano do governo Roberto Requião. Três instâncias do governo se debruçam sobre as denúncias e não é por menos. Essas e outras irregularidades devem ser apuradas antes do apagar das luzes do atual governo, para que não caiam no "buraco negro" entre o final de uma gestão e o começo de outra.
EDITORIAL 2
