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Coluna do leitor

Acerto eleitoral 1

Depois dos atos secretos do Sarney, no Senado, agora surgem os "atos secretos do Richa" (Gazeta, 22/6). Pode até ser que ele não soubesse do que estava acontecendo, mas o episódio mostra claramente que os cargos comissionados só servem como cabides de emprego, num toma lá da cá sem o mínimo de dignidade. E aí entra a culpa do Beto Richa, pois ele deu posse a todas essas pessoas que riem do povo. Todos os cargos comissionados deveriam ser extintos imediatamente.

Paulo Persegani

Acerto eleitoral 2

Ontem, vendo o Fantástico, pensei que a reportagem era sobre a caixa preta do voo 447, mas não era, e sobre outra caisa: a caixa 2 da campanha política de 2008 em Curitiba. "Novidade" isso na política! Espero que a sociedade conclua que nesse Brasil temos muito que "aprender" com esse políticos. Mais uma vez um a zero para os políticos. É assim que se constrói uma "democracia".

Nilo Oliveira

Fiscalização de trânsito 1

A indústria de multas é a pior realidade que temos. Nunca existiu uma política real de "fiscalizar"; a realidade é "multar e arrecadar" (Gazeta, 20/6). Já fui multado por parar em um local em que o estacionamento não era proibido, mas próximo de onde era proibido "parar e estacionar". Não vi nenhum outro carro multado; só o meu. Já recorri e comprovei, mas nunca ganhei. O recurso que eles dizem ser nosso direito é só formalidade. Eu acho que tudo que chega lá não é sequer lido; é só carimbado com o famoso "indeferido". Para onde vai o dinheiro arrecadado com as multas? Onde estão esses recursos, que deveriam retornar em forma de campanhas educativas e de mais segurança no trânsito?

Manfredo Bernsdorf

Fiscalização de trânsito 2

Acho que está bem claro agora para os motoristas de Curitiba que a Urbs, com o seus agentes de trânsito, é, na verdade, uma máquina de arrecadar. Não se destina à orientação, como seria o correto. Está na hora de abrir essa caixa preta. Se alguém quiser ver observará que ou eles estão multando ou estão com suas motos paradas na Rodoferroviária. Enquanto isso o trânsito segue totalmente abandonado. Quem tiver dúvida disso só precisa, para se convencer, dar algumas voltas na cidade. Perceberá que o trânsito está um caos.

José Inacio Ramponi

Frota de veículos 1

Apenas os planejadores de Curitiba não enxergam o óbvio: a cidade já não comporta o volume de automóveis que circula nas ruas (Gazeta, 22/6). O que vemos, no entanto, é uma política clara de incentivo ao uso do carro como meio de transporte, com a celebração de novas avenidas, binários, obras viárias inúteis, custosas e de utilidade limitada. As alternativas ao automóvel não recebem qualquer atenção da prefeitura. O sistema de transporte coletivo mostra-se defasado, caro e ineficiente. As calçadas não propiciam segurança àqueles que optam pela caminhada. A bicicleta é ignorada, com ciclovias em péssimo estado. É preciso um basta, uma política de mobilidade que torne o automóvel o "vilão", que faça com que haja mais espaço para os ônibus, as calçadas e as ciclovias e que represente menos espaço para o automóvel. Curitiba precisa de uma revolução urbana. Antes que seja tarde demais.

Paulo Roberto Rodachinski

Frota de veículos 2

Como um curitibano de 62 anos, venho constantemente pedindo que a prefeitura e os órgãos municipais invistam pesadamente na desapropriação para alargamento das ruas da cidade. Isso porque precisamos hoje, em todo o mundo, é de transporte rápido por meio do metrô. Só assim os carros ficariam em casa. Afinal, o transporte público seria rápido, sem semáforos e de grande frequência. Enquanto a prefeitura ficar pensando em outras alternativas, a frota aumentará devido à necessidade de rapidez que o mundo moderno impõe às pessoas

Dionisio Francisco Grabowski

Reeleição

Os órgãos de mídia, as entidades representativas de categorias profissionais, estudantis e sociais deveriam deflagrar uma intensa campanha pela não reeleição dos políticos que estão no poder. Todos: vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores e, principalmente, o presidente da República. Seria uma enorme contribuição para preservar a democracia, pois, como as coisas estão, só um golpe será capaz de varrer tanta bandalheira. Alguns políticos "inocentes" seriam, inevitavelmente, sacrificados. Mas não seria lamentável, pois se esses poucos não são coniventes, são omissos ou incapazes de se opôr, o que é igualmente grave. Que maravilhosa esperança teríamos ao ver todo o quadro político brasileiro renovado.

José Maria Martins

Senado

Uma só palavra define bem o discurso recente e ridículo do presidente do Senado: patético! Como pode falar em biografia e serviços prestados ao país um indivíduo – o maior nomeador de apadrinhados do planeta – que em 15 anos de comando total do Senado e meio século da "capitania hereditária" do Maranhão manteve o estado na mais ampla condição de miséria, algo que o classifica entre os mais atrasados e miseráveis do Brasil?

Luiz A. Justus Soares

Belmiro Valverde

É preocupante os rumos cabalísticos com que alguns estatísticos estão comprometidos. Em tempos em que a verdade é deturpada e as mentiras são amplamente disseminadas como certezas absolutas, irrevogáveis e numéricas é excelente a crítica às estatísticas mentirosas fetia pelo professor Belmiro Valverde (Gazeta, 21/06).

Aramis Chain e Fabiana Faversani

Diploma de jornalista 1

O que foi extinto foi a exigência de formação acadêmica. Os bons profissionais certamente terão emprego, com formação acadêmica ou não (Gazeta, 18/6). Ou estão querendo dar emprego "para o diploma"? Lembro de tempos idos, quando existia o datilógrafo nas empresas. De nada adiantava alguém aparecer com um monte de certificados de datilógrafo embaixo do braço. A vaga era dadao ao mais eficiente. Aliás, existe muito corporativismo e muita gente querendo dar emprego "para o diploma" e não para o profissional.

Antonio Carlos Martins, Pato Branco – PR

Diploma de jornalista 2

Certa vez me telefonou uma pessoa perguntando se eu poderia ajudar um jovem de sua família. O jovem em questão queria ser veterinário, mas não conseguia ser aprovado no vestibular. Para atender à sua forte vocação, havia montado um consultório, tinha uma clientela fiel e, segundo minha interlocutora, sua clínica era um sucesso. Só faltava o diploma! Procurei explicar à senhora que ele poderia ser punido por exercício ilegal da profissão. Com a suspensão da necessidade do diploma para o jornalismo, temos um precedente perigoso. Logo poderemos ter não diplomados desenhando plantas de casas ou prédios, receitando medicamentos ou alinhando argumentos para resolver pendências legais. Se o jornalista não precisa de diploma, por que outros profissionais estarão submetidos a tal exigência? Clotilde de Lourdes Branco Germiniani

Marleth

Gostei do texto "O trânsito que nos enlouquece" (Gazeta, 20/6), de Marleth Silva. Pelo jeito, a autora não passou, ainda, na Linha Verde, nem no final da Rua Vicente Machado, o entrocamento mais complicado de Curitiba. São verdadeiras "obras" de engenharia de trânsito, suficientes para deixar qualquer um louco. Meu receio é que esse pessoal seja encarregado de planejar e executar as obras de infra-estrutura com vistas à realização de jogos da Copa do Mundo em Curitiba.

Antonio Dilson Pereira

Bingos

Sou totalmente a favor da reabertura dos bingos, medida que gerará para o país mais impostos e 200 mil empregos. Joga quem quer; quem não tem dinheiro não joga. Aqui é muito comum o pessoal ir jogar na Argentina ou no Paraguai. O governador Requião já declarou que no Paraná não vai liberar, porém quem é ele para passar por cima de uma lei federal? Vai ter de aceitar, como na história dos transgênicos.

Odolir Favreto

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