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Coluna do leitor

Aumento salarial

Não resisti. Ao ler a Gazeta do Povo de 19/10, fiquei chocado, decepcionado e tremendamente irritado com a notícia de que os deputados federais estão querendo aumento de salários para o Congresso Nacional. Nem bem foram proclamados os deputados e senadores eleitos, nem foram ainda diplomados e já estão colocando as manguinhas de fora, numa sem-vergonha afronta ao pobre povo brasileiro. Quem seriam os articuladores dessa infâmia? Os que não se reelegeram não teriam interesse nesse aumento. Os novos deputados eleitos ainda não teriam como fazer tal pedido, pois nem posse tomaram. Sobram as velhas raposas que, reeleitas, já manipulam o presidente da Câmara dos Deputados e sugerem 90,7% de aumento. Realmente, a política virou um grande negócio público, no qual se ganha muito e os políticos pouco fazem. Benefícios somente para si mesmo e que se dane o seu país e o povo que os elegeram. Votei para os dois cargos do Congresso Nacional. Por questão ética, não mencionarei nomes ainda. Vou pesquisar se eles também compactuam com essa sem-vergonhice. Se estiverem, irei escrever seus nomes e os repudiarei para sempre.

Raul Elias Karam, aposentadoCuritiba, PR

Muita paz

Religião é mais coração do que cabeça. As comparações sobre quem tem mais poder devem ser evitadas. Se for pelo desenvolvimento espiritual do ser humano, todo evento religioso é bem-vindo. Amai-vos uns aos outros é só o que basta.

Rogério PachecoAntonina, PR

Hora de Sociologia

Todos os candidatos precisam reaprender uma disciplina que retornou ao currículo escolar: Sociologia. Entendo que somente depois de umas aulinhas seja possível que eles tenham condições de discutir o tema segurança, tratado de forma tão leviana neste processo eleitoral. Todos – insisto – argumentam e propõem verbas para aumentar o policiamento e inúmeras ações. No entanto, ninguém coloca o "dedo na ferida" e diz o que vai fazer para resolver os problemas que causam a falta de segurança. Esta é a minha grande pergunta: "Senhores candidatos, quais são as causas da insegurança que a sociedade vive?" Com certeza, passa pelos desvios de verbas e altos salários recebidos pelos políticos. Verbas que deveriam ser investidas em educação, habitação e criação de empregos.

Clarisse Elisa de AlbuquerqueCuritiba, PR

Rua abandonada

A Rua Nicarágua, no Bacacheri, desde a Rua Guilherme Ilhenfeld até a Capitão José da Silva Sobrinho, mais ou menos dez quadras, está há muito tempo em situação precária. A prefeitura, em vez de dar atenção a esse trecho, resolve asfaltar a entrada para o Parque Bacacheri, e o estacionamento respectivo, cujo acesso é dessa via. Fica muito estranho a rua com tráfego muito maior merecer menos atenção do que a entrada para o parque.

Rogero Spisla, bancário aposentadoCuritiba, PR

Descaso no litoral

Em 6 de maio deste ano, escrevi para esta coluna reclamando das condições que a empreiteira contratada pela Sanepar deixou as ruas do balneário Pontal do Sul, em Pontal do Paraná, impossibilitando o acesso dos proprietários dos imóveis às suas casas. Decorridos cinco meses, nem a Sanepar tomou qualquer providência e muito menos a prefeitura. A Alameda das Palmeiras, entre as ruas Gabirobas e Alfavacas, fica completamente intransitável em face do represamento da água das chuvas, causada pela destruição das manilhas e pela movimentação de terra. Alias, é bom que se diga que todo o balneário está com as ruas em estado de total abandono.

Emerson A.0. Casseb, aposentadoCuritiba, PR

Beleza

Fiz uma reflexão nestes dias por causa da venda de meu carro. Como tenho ido a pé ao trabalho, cultivei o hábito de usar mais meus sentidos ouvindo os pássaros, o trânsito e vendo o meu redor, em vez de só olhar para a calçada ou pensar no passado ou futuro. Notei, com incrível surpresa, que havia cenas lindas, que eu, quando passava apressado de carro, não notava: um destaque especial ao ipê-roxo que está localizado na Rua Barão de Guaraúna, no Alto da Glória, em Curitiba. O ipê é lindo e frondoso, assim como a personalidade desse barão paranaense, que era conhecido por ter um bom coração e ser benévolo com seus escravos. Libertou-os em homenagem a uma visita que o imperador dom Pedro II fez ao Paraná. Como disse o imperador, ao conceder-lhe o título de barão, ao saber tratar-se de um homem não alfabetizado: "É um homem analfabeto nas letras, mas alfabetizado de coração, espessa-se o título". Misturas de história e beleza natural fazem parte agora de meu cotidiano.

João RodriguesCuritiba, PR

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