No Centro da cidade falta segurança e sossego à noite, quando fica entregue aos baderneiros. Nesta semana precisei ligar para o 190 e pedir que alguma viatura se dirigisse a uma praça próximo ao Círculo Militar, pois, há algumas semanas, um grupo de "adolescentes" leva um rádio e passa as madrugadas com ele em alto volume. Os vizinhos não podem dormir. Mesmo acionando o 190 duas vezes, a viatura não compareceu ao local. A atendente me parecia um pouco sonolenta para estar atendendo um telefone de emergência. Infelizmente, foi mais uma noite sem dormir. Agora, pergunto como querem atrair novos moradores ao Centro? Peço que tomem alguma providência a respeito do descaso aos moradores.
Juliano Machado, autônomoCuritiba, PR
Cotistas
Ao leitor que escreveu para esta coluna, gostaria de dizer que nem todos os cotistas baixam o nível. Para tudo há exceções. Tenho bolsa integral do ProUni e eu acho que com minha presença subiu o nível das notas da turma. Tanto que em um bimestre minha nota mais baixa foi 97, mas sei que o ideal seria fortalecer a base, ou seja, o ensino fundamental e médio, que na realidade só serve para marcar presença em sala, porque aprender, que é bom, nada. Daí por diante já é outro assunto.
Fernando Wychockim, acadêmico de AdministraçãoCuritiba, PR
Internet 1
Li a reportagem sobre o monitoramento dos e-mails de funcionários de empresas e confesso que fiquei muito indignado. Nada justifica tal atitude. O funcionário não é propriedade da empresa, nunca foi, ele apenas presta um serviço à empresa; em troca, recebe uma remuneração. As corporações devem se preocupar em proteger seus segredos de negócio, desde que sejam lícitos. Agora, ter acesso aos e-mails dos empregados, isso é um absurdo, é querer ser dono até do que o funcionário pensa, dos seus sonhos, frustrações e segredos. Essas empresas que desenvolvem software para monitorar cometem um crime e ainda tentam justificar para ganhar dinheiro com isso. Os provedores deveriam garantir o sigilo dos e-mails, senão não há razão de corresponder-se por e-mails. Voltamos às cartas, como antigamente.
Gílson L. GranjaCuritiba, PR
Internet 2
Sobre o monitoramento no ambiente de trabalho, acredito ser uma idéia positiva quando se trata de determinados sites. Mas a monitoração de e-mails é, de certa forma, uma maneira de coagir o funcionário! O engraçado é que a tecnologia nos permite uma comunicação ampla, mas, ao mesmo tempo, nos inibe. Não queremos ser invadidos, controlados...
Meiry Bastos, estudanteCuritiba, PR
Alienação
Continuo completamente inconformada com os resultados das urnas, especialmente em relação ao nome de deputados que vão representar o Paraná na Câmara Federal e na Assembléia Legislativa. Como é possível que a população vote em pessoas que não têm nenhum respeito com o próximo? Realmente, temos de difundir mais a nossa História para que a sociedade não esqueça quem são esses que se armam da publicidade para ficar no poder. Entre os candidatos, temos um que desde que era estudante participava de fraudes no processo vestibular. Quem tiver vontade vai encontrar o nome do cidadão nas listas divulgadas na época. Hoje está na lista dos que nos representam no Legislativo.
Mário César de OliveiraPonta Grossa, PR
Mudança de nome
Projeto de um vereador de Pontal do Paraná mudou o nome da Rua Minas Gerais para Mahatma Ghandi, situada no balneário de Grajaú. Peço a esse vereador que se preocupe em, ao menos, cobrar da prefeitura ou apresentar projeto para ampliar a iluminação das quadras e troca de lâmpadas queimadas desde junho. Quem sabe assim a Mahatma Ghandi não fique no escuro.
Evandro Dalla Costa, assessor de investimentosCuritiba, PR
Caçambas de detritos
Infelizmente, ninguém ressalta o trabalho que as empresas fazem ao recolher detritos de construção. Se não houvesse esse tipo de atendimento, o que seria feito com as sobras de construções e reformas? Sem dúvida, é um trabalho que deve ser bem valorizado e compreendido. Além do que, as empresas que fazem esse trabalho proporcionam muitos empregos.
Antônio C. J. Franco Curitiba, PR
Carro seguro
Sou pai de 3 crianças. Tenho o hábito de insistir no uso do cinto de segurança nas minhas crianças (de 6, 9 e 11 anos). Observo a dificuldade em adaptar o meu veículo para o uso do cinto de segurança pelos pequeninos. Instalo cadeirinha para um, assento para elevar a altura de outro, mas, quando necessito levar algum adulto no banco de trás, é aquela trabalheira para retirar toda a parafernália e depois voltar a instalar, fato que demanda tempo, algo que nos dias atuais não temos. Mas o que me indigna é o fato de a indústria automobilística não apresentar, para esse fim, adaptações no próprio veículo, e o preço dos automóveis no Brasil é no mínimo extorsivo, pelo que oferecem, principalmente, os veículos que se dizem populares. Se no encosto do banco traseiro houvesse um assento embutido, como fazem descansos para os braços, e cintos de segurança adaptáveis para crianças, acredito que muitas vidas seriam poupadas.
Dalton Luiz Benedine, professorCuritiba, PR
Nossas leis
Fui surpreendida recentemente com uma situação que considero comprometedora dos direitos das pessoas. Eu necessitava de uma informação, que sei que ela existe no Código do Consumidor. Pedi para meu filho, estudante de escola da rede pública estadual, que fizesse a consulta na biblioteca do colégio. Afinal, esse é um material que não temos o costume de ter em casa. Qual não foi minha surpresa quando meu filho retornou com a resposta de que não havia encontrado o livro. Ele recebeu a informação de que esse não é um material escolar. Como pode? Isto é um grande absurdo, principalmente porque nos últimos meses estamos cansados de ouvir os meios de comunicação transmitirem discurso de autoridades dizendo o que fizeram pelo seu país e pelo seu estado. Lamentavelmente, não investiram na educação.
Giovanna Richter, dona de casaCuritiba, PR
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