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Algumas empresas pensam fora da caixa e já estão dando suporte aos ciclistas, oferecendo estacionamento e chuveiros, e proporcionando melhoria da qualidade de vida de seus funcionários. Está na hora de levar esse meio de transporte a sério, como um investimento no trânsito, na saúde e na educação. Não adianta colocar uma Via Calma se o ciclista não tem onde deixar a bike ou não tem onde tomar banho. Esses são os suportes mínimos que uma empresa deveria oferecer.

Willian Marcel Guisi

Cavaletes

A coluna de Rodrigo Apolloni "Pau nos cavaletes" (Gazeta, 19/8), ao alfinetar os cavaletes políticos que sujam nossas cidades nesta época do ano, tem minha anuência. Espalhados pela cidade, inclusive onde por lei são proibidos de estar, mostram o quão arcaica é a propaganda política brasileira, honrando o apelido de piada que recebem. Não obstante, a preocupação real não deve ser com a falta de respeito que a maioria dos políticos parece ter com o nosso país, mas sim com aquela velha frase: "O governo é um reflexo de seu povo".

Luana Sato

Carceragem

Devido à superlotação em presídios no Paraná (Gazeta, 21/8), há más condições para os encarcerados e aumento de motins. Para reverter esse quadro, é imprescindível a criação de unidades presidiárias, de preferência no interior, para melhorar o monitoramento, separar grupos criminosos distintos e expandir o espaço de trabalho dos presos – na produção agrícola, marcenaria, mecânica etc. O trabalho de reinserção social diminuirá os riscos de reincidência e lotação, humanizando a carceragem paranaense.

Sofia Hohmann

"Panterão"

O artigo da psicóloga Eliane Maio "Educação ou separação?" (Gazeta, 21/8) expõe muito bem a necessidade de educação não sexista nem machista, para evitar o assédio a mulheres e crianças nos transportes coletivos. Mas essa é uma operação a ter resultados em muito longo prazo. E até lá? As mulheres e crianças continuarão a ser assediadas? É possível traçar um paralelo com o trânsito. Sabe-se que as persistentes infrações são devidas à falta de formação (educação) dos motoristas. Mas até se conseguir motoristas educados, o que fazer com as infrações? Multa pesada neles, que só serão educados pelo bolso!

Antônio Carlos Pacheco, engenheiro agrônomo

Nome social

O nome social (Gazeta, 18/8) deveria ser usado em todos os ambientes, já que a pessoa vive com o nome que escolheu. A pessoa trans precisa ser acolhida, ser respeitada e aceita como ela é. Queremos uma sociedade inclusiva, uma sociedade mais justa e igualitária, e para isso precisamos dar oportunidades a todos.

Marcel Santos

Tecnologia

Curitiba inovando de novo. No começo dos anos 90, instituiu um sistema de transporte público inovador para seu tempo, que se tornou referência mundial. Agora, como "capital nerd" (Gazeta, 16/8), ela irá novamente inovar e cidades de todo o mundo se espelharão nela. Claro que o custo do projeto será alto (seria muito mais fácil fazer isso em uma cidade planejada), mas o retorno é certo no médio prazo, graças ao crescimento econômico que se verificará e que permitirá a melhora dos serviços públicos em geral.

Luís Gustavo Esse

Oriente Médio

Sobre o jornalista americano decapitado no Iraque (Gazeta, 20/8), aonde o nosso mundo vai parar? Não existe mais amor, paz, fraternidade. As pessoas são consideradas como objeto de consumo. Você, em uma grande empresa, não é conhecido pelo seu nome, mas pelo seu número de série. É como se nos rotulassem e nos vendessem como mera mercadoria.

Maycon da Silva

Reforma ortográfica 1

Até que enfim um projeto inteligente! O nosso português é um idioma arcaico, que não prioriza a agilidade de escrita. O que se deve priorizar é a agilidade em se passar a informação e não a forma bela da escrita. Já se foi o tempo do ócio, em que poetas ficavam redigindo centenas de estrofes em letras elaboradas! Viva a evolução! Ou alguém ainda preferiria escrever "pharmácia"?

André Silveira

Reforma ortográfica 2

Sobre a possível nova reforma ortográfica, a minha humilde (umilde?) observação sobre alguns aspectos. Primeiro, em relação ao favorecimento da falta de investimento em educação no Brasil recorrente há décadas, quiçá séculos, aliás, se é que um dia existiu (ezistiu?). Além disso, favorece aqueles candidatos a cargos políticos sem um mínimo de competência (competênsia?) intelectual para tal. E mais, me soa como o incentivo àqueles que não buscam conhecer o mínimo de nossa língua portuguesa, talvez por puro comodismo. Além disso, seria um descaso (descazo?), uma atrocidade com a beleza de nosso idioma.

Marina Marins, bióloga

Reforma ortográfica 3

Usando o pretexto de desburocratização, tencionam acabar com o mínimo da cultura brasileira que resta, assassinando a língua portuguesa. Mas isso já era de se esperar em um país dominado por "esquerdismos" e no qual, se há dificuldades no aprendizado, deixa-se de educar o povo para simplificar por decreto o idioma. Será a novilíngua de George Orwell instalando-se e imbecilizando os brasileiros?

Alex Walendowsky Horta

Via Calma 1

Sobre os artigos discutindo a Via Calma no Bigorrilho (Gazeta, 19/8), será que o comércio da rua não evoluiria com um maior fluxo de bikes? É muito mais fácil estacionar uma bicicleta, comprar um pão, um cosmético, uma roupa (estilo das lojas da região) e ir embora do que estacionar um automóvel para fazer tudo isso. Acho que a ABiCam é extremamente conservadora. Carros não são sinônimo de comércio farto. Pessoas são.

Patrícia Paula da Luz Victor

Via Calma 2

Concordo que devem ser implantadas ciclofaixas na Padre Agostinho. Mas discordo frontalmente da forma como estão sendo projetadas. Nas cidades do Primeiro Mundo onde foram determinados espaços de circulação de bicicletas, isso foi feito no passeio, com separação física e diferenciação de pavimento, como é na Mariano Torres, por exemplo. Prever que a bicicleta dividirá espaço com veículos automotores é de uma ingenuidade incrível. Na Sete de Setembro há mais motos que bicicletas na Via Calma, e os ciclistas continuam trafegando na canaleta do biarticulado.

Carmem Kuback da Fonseca Vizolli

Cartão-transporte

O sistema implantado pela prefeitura é burocrático e controlador. Não entendo por que uma pessoa precisa informar seu endereço, CPF e RG para pegar um ônibus. A obrigação de pagar pela recarga aumenta o valor da passagem. São poucos os lugares autorizados. Deveria ser possível comprar passe de ônibus como se compra um cartão telefônico à venda em qualquer banca de revistas. A comunidade sai perdendo, os turistas têm de andar a pé ou de táxi.

Ayrton Conod Filho

Ônibus

Os acidentes com ônibus ocorrem, na maioria das vezes, por um problema de cinemática. É inconcebível um biarticulado lotado a 50 km/h parar em caso de frenagem sem percorrer pelo menos outros 60 a 80 metros. Ainda que o motorista tenha o reflexo rápido ao observar um pedestre ou veículo, mesmo que utilize a frenagem, fatalmente haverá o atropelamento ou a colisão, isso exacerbado pelas articulações dos veículos, que na frenagem trazem desestabilização do veículo.

Wilson Paulo Bettega

Cidades inteligentes

Interessante e reflexiva a matéria a respeito de cidades inteligentes (Gazeta, 20/8). Grandes empresas como IBM, Siemens e Microsoft desenvolvem centros de inovação, mas eles ficam em uma ilha de riqueza, ciência e tecnologia, banhada por um mar de pobreza nas grandes cidades e periferias, como em São Paulo, Rio e Pernambuco; não interagem com o poder municipal e a população, nem com a sustentabilidade. Essa é a realidade das nada smartcities.

José Pedro Naisser

Importação

Sobre a matéria "Importar traz exclusividade, mas requer paciência" (Gazeta, 20/8), faltou comentar sobre os prazos, muitas vezes extensos. Há muitos outros documentos envolvidos para obtenção do radar, por exemplo. Parece simples, mas não é, e deve ser feito por especialistas, sem aventuras. Uma boa opção é importar carros antigos, com mais de 30 anos. Há muitos clássicos em excelente estado e preço convidativo por lá, mas nesse caso aumenta a burocracia.

Luiz Friedrich

Petrobras

O Pastor Everaldo disse que quer vender a Petrobras (Gazeta, 20/8). Isso está errado! Não se pode vender uma fonte energética como a Petrobras. O que deve ser feito é colocar gente honesta e capaz, na maioria concursada, em sua diretoria. Quando se dá o orçamento para uma pessoa que nunca soube o que é mercado, taxas, juros porcentuais macroeconômicos etc., é claro que haverá falência.

Mauro Lutti

Educação

Durante o velório de Eduardo Campos, algumas pessoas mostraram sua total falta de bom senso ao tirar selfies ao lado do caixão do político. Ao comentar isso, responderam-me que era uma atitude decorrente de um povo sem educação. Discordo. Ausência de escolaridade nunca significou falta de respeito. Conheço pessoas humildes que seriam incapazes de realizar tais atos.

Luciana do Rocio Mallon

Eleição

Na entrevista ao Jornal Nacional, Dilma disse que a saúde evoluiu, e que acredita no Brasil e em seu crescimento econômico. Ora, o PT esta há 12 anos no poder e ainda vem com esse discurso? O Brasil já tinha de ter crescido.

Marcelo P. de Christan

Alep

Sobre a sessão relâmpago na Assembleia Legislativa (Gazeta, 19/8), para que somos obrigados a votar e escolher deputados estaduais, se eles trabalham infinitamente menos que qualquer trabalhador brasileiro? Nós não somos obrigados a escolher preguiçosos para trabalhar nas nossas empresas, por que somos obrigados a escolher pessoas que ganham muito e não trabalham para nós? É por isso e por muitos outros motivos que nós devemos ter voto facultativo no Brasil.

Cícero Roberto Kruke Lachowski

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