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Coluna do leitor

Cantadas 1

A campanha "Chega de Fiu-Fiu" (Gazeta, 10/10) é a prova de que a mulher ainda é tratada como produto, como pertence. Como se não bastassem as cantadas, que deixam as mulheres envergonhadas e receosas, há ainda o assédio de contato físico que deprecia as mulheres. A resposta às cantadas é negativa, pois esses falsos elogios mostram que o interesse pelo sexo oposto não vai além da aparência e do desejo sexual.

Camila Michalouski, estudante, Campina Grande do Sul – PR

Cantadas 2

O tema da cantada está sendo sempre muito mal abordado. Tentar uma conscientização masculina com base no ponto de vista feminino é uma abordagem ineficaz. A maioria dos homens adoraria ser tratada como eles fazem com as mulheres. Se fossem chamados na rua de lindos, gostosos, delícias e ouvissem "fiu-fiu", não importa a mulher, teriam a autoestima elevada e não o contrário. A questão mora em como convencer um homem de que a cantada é uma opressão. Esse tipo de pesquisa e de discurso é muito ineficaz, pois só pensa no ponto de vista feminino e não tenta solucionar o problema pensando em como funciona o olhar masculino.

Cassiano Fonsaca

Portos

O problema dos portos brasileiros é que os "entendidos" no tema estão em Brasília e mal sabem onde ficam os principais portos do país. Como profissional da área portuária que participou da comissão de análise do projeto do PDZPO de Paranaguá, não engulo que alguns burocratas da EBP alterem tudo que foi estudado in loco por equipes de técnicos portuários durante muitos meses e ponham tudo a perder.

Geert J. Prange, Paranaguá – PR

Armas 1

Carlos Ramalhete (Gazeta, 10/10) expressa a realidade da situação criminosa em que vive o Brasil. Qualquer bandido pé de chinelo, mesmo com uma arma enferrujada ou de brinquedo, tem a desfaçatez de agredir uma pessoa desarmada. Se andássemos devidamente munidos de uma arma, os bandidos iriam pensar não duas, mas muitas vezes antes de invadir uma casa ou um ambiente de lazer como está acontecendo no dia a dia da comunidade brasileira.

Luiz Fanchin Jr., economista

Armas 2

Carlos Ramalhete é um erro só! Sou professor universitário de Filosofia e o que ele expressa em suas colunas não é aceito em lugar algum da academia. Pessoas sérias teriam um punhado de artigos e teses que colocariam facilmente as opiniões por ele expressas no plano do mero achismo ingênuo e irresponsável. O que ele diz é medíocre e ofende o que há de básico e consensual em várias áreas do conhecimento.

Márcio Jarek

Black blocs 1

Gostaria de parabenizá-los pelo editorial "Cúmplices do vandalismo" (Gazeta, 10/10). É lamentável que pessoas como professores de universidades e alguns jornalistas achem natural a ação desses anarquistas e marginais.

João Francisco de Toledo Knapp

Black blocs 2

Qual é o preço da violência? Um Estado mínimo, que transfere as responsabilidades para a sociedade? A "cumplicidade com o vandalismo" não se constrói no chão das universidades. A universidade pública e gratuita se constrói no tripé do ensino, pesquisa e extensão. Os black blocs são reflexo de uma democracia frágil em que está sustentada a sociedade brasileira, vituperada por conluios no Executivo, Legislativo e Judiciário, oprimindo e cerceando os direitos humanos.

Edson dos Reis

Black blocs 3

Penso que a Lei de Segurança Nacional pode ser utilizada, sim. Mas que comecem a enquadrar primeiro aqueles que explodem agências bancárias, que assaltam ônibus, que portam armas de guerra e os que promovem tiroteios em vias públicas. Somente a partir daí o Estado terá moral para enquadrar também os baderneiros.

Ricardo Riva

Biografias

Havia um anúncio publicitário em que uma moça dizia: "Vocês se lembram da minha voz? Continua a mesma. Mas os meus cabelos, quanta diferença!" Em 1968, Caetano Veloso apresentou, no III Festival Internacional da Canção, a música É proibido proibir. Seu refrão dizia "eu digo não ao não, eu digo é proibido proibir". Os seus cabelos, Caetano, continuam os mesmos, mas suas opiniões, quanta diferença!

Luiz Nusbaum, médico, São Paulo – SP

Clayton Camargo 1

A brilhante decisão do CNJ – diga-se de passagem, por unanimidade – em acatar as denúnicias contra o ex-presidente do TJ-PR e abrir processo para investigá-lo confirma que ainda podemos contar neste país com um poder legitimador que garante à sociedade paranaense e brasileira a preservação dos princípios éticos e morais em uma instituição que deve ser o fiel depositário e guardião da idoneidade e da transparência.

Marcelo Rebinski, historiador

Clayton Camargo 2

O CNJ fez seu bom e ótimo papel. Agora o Ministério Público Federal precisa apresentar denúncia sobre o caso, e isso precisa chegar ao STF, transformado em ação penal. Parabéns pelo excelente acompanhamento do caso!

Jucimara Guarise

Segurança pública 1

Quatro anos seria o ideal para se comandar a Polícia Militar do estado. No primeiro ano, planejamento. Estratégias e execução, nos três últimos anos. Infelizmente a política interesseira de certas pessoas que não têm conhecimento em segurança pública interfere por causa do número de votos que dominam no estado, e aí está o grande erro. Em um ano não vão aparecer resultados satisfatórios, por mais honestos e competentes que sejam nossos oficiais.

Edison Bindi, militar da reserva, São José dos Pinhais – PR

Segurança pública 2

O problema do pouco número de policiais militares é o grande aumento na população, que vem de outros estados do Brasil para "tentar a sorte" em nosso estado, como também o aumento das secretarias de governo, que pagam salários altíssimos, inflacionando o estado, que não pode contratar mais policiais. Temos também o grande número de aposentadorias; os policiais que completam o seu tempo de serviço para a aposentadoria não pensam duas vezes antes de sair. Se houvesse mais incentivo, eles permaneceriam nas fileiras da PM, trabalhando em funções administrativas, colocando os policiais com menor idade nas ruas.

Arislei Jean França

Ruas sem nome

Deveria ser obrigado por lei nomear as ruas imediatamente após a sua abertura, em ocupações antigas e novas, com nome e número corretos, para ajudar a polícia, o cidadão comum e principalmente os Correios.

Dionisio Francisco Grabowski

Dívidas do Paraná

O caso Banestado é mais uma das aberrações cometidas em desfavor do Paraná. A privatização, da forma como foi executada, foi um crime de lesa-pátria. Entregaram de "mão beijada" o Banestado ao Itaú, enquanto a parte "podre" ficou para o estado do Paraná. E a dívida está aí (Gazeta, 10/10). Quanto mais se paga, mais se deve. E os responsáveis não serão investigados e punidos?

Orlando Pagnussatti

Paulo Baier

Torcedor que se preza não abre mão de ídolos, especialmente no futebol. Gostamos muito de nos ver representados em campo por um ídolo, craque mesmo, aquele que resolve e coloca ordem na casa. Quem vai substituir o "velhinho"? Não temos ninguém preparado. Então, enquanto não se acha alguém para a posição, mantenham o craque, deem a ele a alegria de jogar na Arena nova, nem que seja para se aposentar ao fim do ano que vem. Afinal, alegrias ele nos deu, e muitas; já os dirigentes...

Carlos Alberto Ghesti

Eleições 1

Dilma – que fará campanha para a reeleição com Lula a tiracolo – diz estar em "fase de beijos", enquanto o ministro Paulo Bernardo, analisando a chapa Eduardo Campos/Marina Silva, já antecipa que no Brasil "ninguém vota em vice", minimizando o temor com um adversário que precisará ser muito efetivo para contrabalançar todas as promessas demagógicas que o "40º ministro", João Santana, já está preparando para 2014. Seria bom que o governo do PT demonstrasse, para administrar o país, a perspicácia e competência sempre exibidas quando o assunto é eleição.

Silvio Natal, São Paulo – SP

Eleições 2

A alternância no poder faz parte da democracia, mas em time que está ganhando não se mexe! Dizer para voltarmos, para termos a economia forte do governo FHC, é não ter memória. Quem mandava aqui, naquela época, era o FMI. FHC deixou o Brasil num estado tão deplorável que nem os candidatos do PSDB queriam que ele subisse no palanque. Será que já esqueceram?

Célia Virgínia Ramos Rodrigues

Crianças 1

O que comemorar no Dia da Criança? As crianças são geradas sem planejamento, sem responsabilidade, talvez para apenas serem mais uns trocados no troca-troca dos vales-humilhação deste país. Aqui a vida é uma maratona infantil em que os pequenos seres enfrentam a mortalidade infantil, as doenças das lombrigas e até a doença da invisiblidade de quem deveria protegê-las. Escolas sob árvores por estes sertões, a vida difícil embaixo de viadutos, esgoto a céu aberto a seus pés nas favelas, o perigo nos cruzamentos das grandes cidades, a fome. Quando o Brasil vai deixar de ser uma brincadeira e tratar com seriedade a única possibilidade que poderá consertar seus rumos?

Manoel José Rodrigues, assistente administrativo, Alvorada do Sul – PR

Crianças 2

Parabéns à médica Darci Bonetto pelo artigo "A criança e o seu direito à cidadania" (Gazeta, 11/10)! É o que todos nós, homens e mulheres de boa vontade, sonhamos e lutamos: que nossas crianças tenham esse direito garantido desde o ventre até o seu pleno desenvolvimento. Mas, infelizmente, a cada dia nossas autoridades legislativas fazem o contrário, sobretudo impondo leis abortistas.

Padre Jesus Messias Galieta, Campo Largo – PR

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