Há muitos anos no Brasil a questão partidária deixou de ser preponderante ou ter significado. Os partidos se perderam em todos os sentidos. Não é um e nem são dois, são todos. E o PSDB e o PT são os maiores exemplos disso. Muitos dos seus líderes servem como exemplo, pela postura que tomaram em decisões importantes para o país. Sendo assim, no caso especial de Gustavo Fruet, será indiferente a sigla partidária em que ele vai estar quando for disputar a prefeitura de Curitiba (Gazeta, 22/3). As pessoas votam, cada vez mais, no candidato e não no partido. Não vejo nenhum prejuízo para Fruet se estiver nesta ou naquela sigla.
Gilson Santos
Eleitorado de Gustavo Fruet 2
Partidos não significam nada em nosso país. A trajetória do Gustavo como político o credencia a derrotar Beto Richa. Todos os votos recebidos na última eleição são frutos da seriedade com que Fruet tratou seus mandatos e o respeito com seus eleitores. Gustavo já é líder, e isso preocupa seus concorrentes, hoje mais inseridos em seu próprio partido do que na esfera de outras legendas no estado.
Jaime Valente
Eleitorado de Gustavo Fruet 3
O multipartidarismo é essencial para o aprimoramento da democracia, no entanto vivemos uma crise no embate entre fidelidade partidária e ideologia partidária. Hoje, eleitores militantes de determinados partidos, que realmente vestem a camisa e apoiam uma bandeira são poucos. Logo, quem realmente elege está em massas que em sua maioria vota em pessoas, não em partidos. Desta feita, por tudo que Gustavo Fruet se destacou, poucos são os votos de militantes do PSDB com que ele não poderia contar.
Maicon Guedes, advogado
Aposentadorias de ex-governadores 1
Concordo plenamente com a atitude de suspensão das aposentadorias dos ex-governadores, pois já passou da hora de vivermos sem esta passividade coletiva. Todos nós sabemos muito bem de todos os males que rondam a nossa nação e fingimos que não está acontecendo absolutamente nada.
Marcos Ribeiro, enfermeiro do Trabalho
Aposentadorias de ex-governadores 2
Concordo com a atitude do governador em cancelar as aposentadorias dos ex-governadores, pois é o que diz a Constituição de 1988. Todos devem respeitá-la, inclusive devolvendo corrigido monetariamente tudo que se recebeu até agora.
Antonio Cabrera de Sá
Aposentadorias de ex-governadores 3
Claro que acho justo o cancelamento das aposentadorias dos ex-governadores. Enquanto o trabalhador brasileiro tem de contribuir 35 anos, os governantes que ficam no cargo pouco tempo ainda têm esse benefício sem ter contribuído? Não é justo.
Fernando Dias
Reforma política
A reeleição melhorou muito a política, pois agora pelo menos no primeiro mandato alguns políticos fazem alguma coisa, antes nem isso.
Eliane Santana
Brasil e Japão
Parabéns pelo editorial "A nação e a ordem" (Gazeta, 21/03). É uma análise profunda das diferenças culturais entre Brasil e Japão. Conteúdo riquíssimo, em curto espaço. Como se fosse possível condensar 10 volumes de pura sabedoria em um simples hai-kai.
Joaquim Mariano, procurador do estado em Maringá
Vagas para ex-detentos
Muito me entristece um ser humano cometer atos terríveis que o levem ao presídio. A base para que isso não aconteça, sem dúvida alguma, é a educação e a moral familiar. Quanto à vaga de trabalho para detentos, a atividade deveria ser dentro do próprio presídio, de onde, com uma jornada de oito horas como qualquer outro trabalhador, sairia um rendimento para seu autossustento e de sua família, que ficou do lado de fora. Outro aspecto é como ressocializar esse cidadão. Socializar vai muito além do que o quadro atual mostra, é um grande desafio para a sociedade, tratar o ex-detento com muita paciência, deixar o preconceito de lado e saber que todos somos iguais.
Kallil Assad, Lapa PR
Problemas no IML
A área de criminalística, tal como o IML acha-se desestruturada, e os maiores problemas referem-se à falta de funcionários. Como perito oficial desde 1980, recordo-me com saudades do tempo em que esse instituto era referência nacional. Atualmente possuímos o mesmo número de peritos e somente a metade de funcionários auxiliares, saliente-se que de lá para cá os crimes triplicaram. Necessitamos de alta tecnologia. Antigamente inexistiam crimes cibernéticos, hoje representam cerca de 30% dos nossos exames. Os laboratórios de DNA, Química Legal, Balística, Informática, Papiloscopia e Fonética Forense padecem, além de funcionários, de insumos e equipamentos atualizados.
Marco Aurélio Bertoldi Pimpão, perito criminal e engenheiro civil
O que pensa o brasileiro
O senador Cristovão Buarque no artigo "O que pensa o brasileiro" (Gazeta, 18/3) diz que gostaria de conhecer a opinião de pessoas a respeito do gasto de tanto dinheiro para trazer a Copa e a Olimpíada para o nosso país. Pois bem, nosso país necessita de investimentos em saúde, educação, segurança e infraestrutura, e sempre as autoridades dizem que os recursos são insuficientes. Será que os R$ 142 bilhões que o governo vai consumir para trazer esses eventos não poderia ser gasto com investimento nessas áreas? Não temos necessidade desses eventos em nosso país para atrair turistas. O turista é atraído pelas belezas naturais, aeroportos e rede hoteleira confortáveis para sua estada. O que faremos com os elefantes brancos que ficarão ociosos após esses eventos?
João Candido de Oliveira Neto
Quebra de contrato 1
O sistema de radares é inviolável mesmo? Como explica terem sumido imagens do acidente do deputado que matou dois jovens em Curitiba? É possível explicar? É claro que a Urbs vai afirmar que é inviolável, pois estaria dando um tiro no próprio pé. Imagine a enxurrada de ações movidas por curitibanos contra a Urbs caso afirmasse que é vulnerável?
Luciano Wachholz
Quebra de contrato 2
O poder público, encampando os radares de Curitiba, está longe de dar fim a um dos problemas levantados na reportagem do Fantástico: o sumiço dos registros das infrações de alguns. Pois no caso Carli Filho seria pouco provável que alguma autoridade pública não estivesse envolvida numa eventual adulteração do sistema. Infelizmente, a nossa confiança nos homens públicos brasileiros está abaixo de zero.
Luiz Formighieri
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