Faltam poucos dias para o término do segundo turno das eleições e continuo sem saber em quem votar. Pelo que percebi, conversando com vizinhos, amigos e pessoas que encontro na feira, no shopping e no supermercado, esse é um sentimento comum. A grande maioria está indignada com a falta de pudor e, principalmente, propostas dos candidatos. Vale lembrar que os políticos também pecam por não apresentarem um histórico de coerência político-partidária. O que fazer com o voto? É lamentável viver em uma democracia que não conta ainda com um sistema jurídico rigoroso, com leis que sejam aplicadas sem dó, sem manobras do Executivo e/ou Legislativo. A nós resta a tentativa de escolher o "menos pior".
Percival de Albuquerque, técnico em informáticaCuritiba, PR
Fila em banco
Agora, se você precisa efetuar depósitos, pagamentos ou realizar qualquer outro procedimento bancário na agência estatal de Campo Largo, tem que marcar hora. Isso mesmo! Já pensou se a moda pegar? Não imagine que essa medida contribuiu para acabar com as filas. Elas continuam. A medida só trouxe mais burocracia e estresse.
Beatriz ArámbuloCuritiba, PR
Tribunal Eleitoral
Instituição que deveria disciplinar e punir severamente os candidatos pela baixaria de acusações vinculadas no rádio e na televisão, o Tribunal Regional Eleitoral, infelizmente, também não fala a verdade quando diz que somos os patrões e responsáveis pela admissão dos políticos. Isto porque não explica como vamos demitir estes políticos se for necessário. As provas estão aí mensalões, sanguessugas, dólar na cueca... Sugerimos ao Tribunal que trabalhe para mudar a legislação e se explique melhor, pois só aparece na mídia na época de eleições para tentar convencer o eleitor a votar. Fora este período, poucos sabem o que a instituição faz. Fica aqui a sugestão para que veicule propaganda períodica na mídia para auxiliar e esclarecer o cidadão eleitor sobre o que faz um político, quanto ganha, de onde vem o dinheiro, quantos dias trabalham, etc. Se somos patrões, conforme informa o TRE, queremos o poder sem burocracia para a demissão, pois a legislação atual é um engodo para o eleitor.
Pedro Ceccon, aposentadoPiraquara, PR
Vale-tudo
O vale-tudo é conhecido como a luta que se utiliza do mesmo ambiente das lutas de boxe, no entanto nenhuma daquelas regras como golpes baixos, chutes e etc. são consideradas, deixando os competidores livres para aferir qualquer golpe e ganhar a competição. Algo semelhante acontece na disputa ao governo do Paraná. Em vez de uma campanha limpa e honesta para que a população pudesse conhecer claramente o candidato mais preparado para governar, estamos assistindo na verdade uma luta livre. Ética e moral são regras colocadas de lado.
Alex FerreiraCuritiba, PR
Mau exemplo
Acho muito engraçado isto dos políticos, detentores de cargos públicos, licenciarem-se de seus postos a fim de trabalhar em campanhas eleitorais em apoio próprio ou a outros políticos. Em meu entender, é um tremendo mau exemplo e uma demonstração cabal de falta de ética e respeito ao cidadão comum.
Jorge Derviche Filho, engenheiro civilCuritiba, PR
Curriculum
Matéria oportuna e apropriada (As características de um bom gestor, publicada no dia 16/10). Acrescentamos que, dentre as formas para o conhecimento das competências do candidato, destaca-se o curriculum. Curriculum que espelha seus resultados até apresentar-se como candidato.
Antônio Augusto Guarita CartaxoCuritiba, PR
Risco de acidente
Tenho feito algumas ligações telefônicas buscando respostas para a questão das caçambas que vejo espalhadas pela cidade. Até agora, sem respostas. Será que ninguém percebe que as caçambas são velhas, não estão pintadas com cores que chamam a atenção e sempre são colocadas de forma inadequada. Quem dúvida da minha avaliação que faça uma peregrinação pela cidade e verificará in loco as minhas afirmações. A situação das caçambas contribui para acidentes de trânsito e ninguém toda providências. Quem está ganhando com essa situação? O cidadão comum só perde.
Laurita de Alencar Smitdt, dona de casaCuritiba, PR
Começa na escola
Novamente, passamos mais um Dia do Professor como uma data que poucos dão seu devido valor. Uma profissão da maior importância para a formação do homem. Profissão cultuada em outros países, com o respeito que ela merece. Infelizmente, no Brasil, os professores são tratados em segundo, terceiro, décimo plano, esquecendo-se que o combate à marginalidade começa na escola. Vemos professores fazendo milagres para suprir a falta de estrutura na educação, a iniciar-se pelos seus ganhos para sobrevivência. Quando é que vamos parar de demagogia e tratar a educação como prioridade?
Carlos Barroso, especialista em administração públicaCuritiba, PR
Rádio-base
Em relação à reportagem "Moradora só teme os raios" (Gazeta do Povo de 30/9/06), o Mobile Manufacturers Forum esclarece que, até a presente data, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e outras autoridades de saúde têm reafirmado o consenso científico sobre a segurança das estações rádio-base. Com base em cerca de 1.800 pesquisas sobre campos eletromagnéticos no mundo todo, incluindo mais de 400 estudos específicos sobre telefonia celular, realizados por diversos governos e autoridades de saúde, não existe nenhuma evidência científica de que a radiofreqüência emitida pelas estações rádio-base cause qualquer efeito adverso à saúde. É importante destacar que os limites de segurança internacionais referentes aos níveis de exposições às estações rádio-base, estabelecidos pela Comissão Internacional sobre a Proteção da Radiação Não-Ionizante e recomendados pela OMS, foram adotados por cerca de 40 países em todo mundo. Esses limites contam com uma margem de segurança de 50 vezes.
Aderbal Bonturi Pereira, diretor da Mobile Manufacturers ForumSão Paulo, SP
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