Lamentável a postura do IAP dando um prazo de 90 dias para o fechamento do Moinho Centenário de Balsa Nova. Desde início do século XX, o Moinho dos Besciak, além de primeiro fornecedor de energia elétrica para o Distrito de João Eugênio (onde foi proibido pelo governo federal de explorar a geração de energia na época), foi um importante pólo de processamento de grãos para consumo na própria região. Os agricultores são dependentes dos serviços do moinho, em virtude da proximidade e custos baixos no beneficiamento. O moinho é um orgulho e marco da história do Paraná, e não um poluidor. No passado, milhões de peixes eram sustentados a partir de sobras de cereais. O IAP devia direcionar suas investigações a áreas poluídas em Balsa Nova, quando do derramamento do petróleo no Rio Iguaçu pela Petrobrás.
Luiz BesciakCuritiba PR
Vento
Dias atrás li um comentário aludindo ao fato de que nesta época do ano aumentaria a incidência de infecções de vias aéreas (como gripe, resfriado, sinusite e pneumonia) "devido ao vento". Ou seja, por ventar mais ocorreriam mais tais infecções. Muito pelo contrário. Nos meses frios aumenta a incidência dessas doenças justamente pelo fato de os ambientes ficarem mais fechados e menos ventilados, facilitando, assim, a transmissão de gotículas chamadas "perdigotos". Ambientes abertos e ventilados seriam uma prevenção à propagação dessas doenças, apesar do frio e do vento.
Vicente F. C. Andrade, médicoCuritiba PR
Barulho
É impressionante o número de vendedores que batem em nossa porta para vender de tudo. Fora os carros de som anunciando churros, conserto de panelas, verdureiro etc. Não existe lei para coibir esses vendedores com alto-falantes? Eles não pagam impostos e incomodam o sossego alheio. Caso eu queira comprar algum produto, vou ao supermercado, ou a outro estabelecimento que cria empregos e paga impostos.
Orceni OliveiraCuritiba, PR
Estado laico
Controle de natalidade, educação sexual nas escolas, experiência com células troncos, aborto assistido e distribuição de preservativos para ajudar conter o vírus HIV é "política humanitária". É claro que a Igreja tem seus dogmas e é contra a aplicação dessas políticas que minoram o sofrimento humano. É dever do Estado aplicar políticas que estabeleçam metas para amparar, assistir as vítimas e prevenir o caos que uma superpopulação doente, trôpega e despreparada ocasiona a sociedade, já deficitária devido a vários fatores de cunho social.
Wilson Vieira, vendedorCuritiba PR
Jovens
Comecei a trabalhar (durante o dia) aos 13 anos, estudando à noite. Tinha pouco tempo para dormir e a vida era uma correria, mas nunca perdi momentos de lazer e entretenimento. Tive uma vida decente que serviu como referência para criar minhas filhas. Então, pergunto: por que a lei proíbe o acesso do menor ao mercado de trabalho? Para deixá-lo com "tempo livre" para "maquinar" idéias e ações que o desviem do "caminho do bem"? O trabalho do jovem não seria uma das formas de fazê-lo sentir-se útil e encaminhado para uma vida promissora?
José Carlos Weil, economistaGuaratuba PR
Refinarias
O Brasil discute com a Bolívia o valor das duas refinarias da Petrobrás que foram desapropriadas. Existe uma enorme diferença entre a pretensão brasileira e a oferta boliviana. Como existe uma enorme diferença entre o presidente da Bolívia e o presidente do Brasil. Enquanto um defende com garra sua terra e sua gente, o outro, generoso e ingênuo, assiste a espoliação passivamente. A verdade é que não adianta discutir o valor das refinarias. Em ambos os casos, o país vizinho não terá recursos para pagar. Na melhor das hipóteses o pagamento será com gás do qual somos, por absoluta incompetência, reféns.
Paulo Di Giorgio, aposentadoCuritiba PR
Rios e córregos
Em resposta a leitores, a prefeitura informa estar impedida de canalizar rios em virtude de lei federal. Então o que dizer do proprietário de um terreno na esquina das ruas João Rodrigues Pinheiro com Amilcare Bientinezi, que canalizou um trecho do córrego Capão Raso, isso há alguns meses, com o agravante de que, agora, qualquer chuva provoca alagamento no local.
Wanderley IlivinskiCuritiba PR
Sanepar responde Em relação à carta da leitora Eliana Zielonka (edição de 8/5), a Sanepar esclarece que três tampas que protegem hidrômetros foram roubadas, deixando "buracos" na Rua Carlos de Carvalho. Ainda ontem, funcionários da empresa fizeram a recolocação das peças roubadas. A falta das tampas coloca em risco a segurança dos pedestres, pois pode provocar acidentes, a exemplo do citado pela leitora, o qual lamentamos. Para evitar problemas desta natureza, a Sanepar pede a colaboração dos moradores, pois há centenas de tampas espalhadas por toda a cidade e é muito difícil sabermos onde e quando uma delas poderá quebrar ou ser roubada. Solicitamos que ao constatar a falta da tampa em hidrômetro, ou em poço de visita, na calçada ou na pista de rolamento avisar imediatamente a Sanepar pelo telefone 115.
Comunicação Social da Sanepar
Riquezas da Igreja
Muitas pessoas acham que a riqueza do Vaticano é uma ostentação descabida e que a Igreja deveria vender toda esta riqueza e aplicar em obras e ações destinadas a minorar a pobreza do mundo. A verdade é que, mantendo toda aquela majestade, além de dar um invólucro simbólico digno para a sede do pensamento católico, é possível abrir as portas deste régio museu para que todos, atraídos pela riqueza material e principalmente pela importância histórica, conheçam este precioso relicário. Saibam que a entrada é paga e que com esta arrecadação a Igreja já recebeu muitas vezes mais que se tivesse vendido suas riquezas. Este fluxo contínuo de caixa permitiu e permite a manutenção de várias obras missionárias em todo o mundo.
Geraldo Siffert Junior, médicoRio de Janeiro RJ
Feriado
"Sou contra mais um feriado. No Brasil já há muito feriado. Criar mais um para quê? O país torna-se menos competitivo e nós precisamos crescer. Se pensamos em feriado, não podemos pensar em crescimento."
Joaquim TeixeiraCuritiba PR
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