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Coluna do leitor

Referendo

Por que não fazem um referendo popular, a exemplo do desarmamento, para saber se o povo gostaria que fosse aumentado ou diminuído o número de deputados federais? Já não basta os que lá estão para não fazerem muita coisa e ainda querem colocar mais? Me uno às pessoas que querem a diminuição. Creio que a população esclarecida deve se manifestar mais firmemente e mostrar seu repúdio veemente a certos atos e projetos propostos, que vão contra ou não estão diretamente ligados à melhoria e bem-estar do povo brasileiro.

Sidnei José Maria, autônomoSão Francisco do Sul, SC

Trânsito

Sugiro às autoridades do trânsito de Curitiba que deixem de acreditar que radares e agentes no anel central, multando de forma compulsiva, tornam nosso trânsito melhor. Segundo informações do Detran, nossa cidade tem uma das maiores frotas de veículos do país. Contudo, a figura do chamado "guarda" desapareceu. Sendo assim, os maus motoristas e até mesmo aqueles que não são motoristas sentem-se inteiramente à vontade para cometer todo tipo de barbaridades. Gostaria também de saber se não existe uma legislação que determine a retirada de circulação de veículos sem condições de trafegar e por que pessoas que fazem modificações em veículos, transformado-os em verdadeiros monstros com peças enormes supostamente para uso fora de estrada, continuam a trafegar em meio a veículos comuns ignorando completamente a segurança de todos.

Julio C. A. Fróes, administradorCuritiba, PR

Mandato

A polêmica sobre políticos que mudam de partido apresenta um fato interessante: a quem pertence realmente o mandato? Ao político (pessoa) ou ao partido (agremiação) que possibilitou através da soma da sua legenda eleger aquele político? Na minha modesta opinião, o mandato pertence totalmente ao partido, pois é em função da soma de votos do partido, incluindo os de legenda, que um vereador ou deputado é eleito. Me parece que isso não suscita dúvidas. Certa vez, um candidato que obteve a maior votação na época para deputado não foi eleito. Por quê? Porque o seu partido não obteve legenda suficiente para conseguir uma cadeira. No entanto, candidatos que não chegaram a ter vinte por cento daquela votação foram guindados à condição de deputado porque o partido a que pertenciam conseguiu, na soma, número de votos suficientes para tantas cadeiras, não importando quantos votos tivesse o candidato no total. Exemplo maior foi a eleição de um cardiologista, em São Paulo, que elegeu mais cinco candidatos inexpressivos, graças à soma dos seus votos que foram adicionados à legenda do partido.

Luiz Fanchin Jr, economistaCuritiba, PR

Recesso

A diminuição do recesso parlamentar e sua remuneração é apenas a ponta do iceberg. Comparar com outros países não é o caso. Cada um tem sua realidade e ninguém detém a primazia da democracia liberal. Aliás, muito questionada nos tempos atuais. O parlamento brasileiro, desde a mudança para Brasília, só funciona de terça a quinta-feira. Calculado, o recesso é bem maior. Na realidade, a mordomia não é o mais grave. A eficiência, sim. Em 2005, chegamos ao limite: troca irresponsável de partidos, denúncias, ilações, caixa 2, etc. Neste cenário, a população, que vive enormes dificuldades, exige consistentes mudanças.

Antônio Negrão de Sá Rio de Janeiro, RJ

Imigrantes

Os imigrantes italianos não vieram como escravos para o Brasil, e sim mediante acordos celebrados entre os governos, uma vez que a Itália estava em frangalhos no século XIX. Vieram com financiamento do governo, alguns até recebendo terras. Quanto ao tratamento recebido pelos proprietários de fazendas, era fruto do hábito do tratamento dispensado aos escravos africanos. Os italianos tinham rendimentos, o que foi negado aos ex-escravos. Esses, após a libertação, foram dispensados de seu trabalho e substituídos pelos novos imigrantes. Razão pela qual puderam os últimos formar patrimônio e os primeiros serem abandonados à própria sorte. Até os governantes nas esferas estadual e municipal, negam a presença do africano na colonização do estado do Paraná, tornando-o iminentemente europeu, principalmente a cidade de Curitiba.

Antônio Pacheco, funcionário público aposentadoCuritiba, PR

"Gentileza gera gentileza"

Faça sua parte, seja gentil e espalhe essa mensagem por todos os lugares. Por intermédio da gentileza, podemos construir outro mundo. Gentileza pode vir de uma palavra, de um gesto e até mesmo de um pensamento. Não é necessário dinheiro para se gerar gentileza. Quando recebemos uma gentileza, algo de mágico acontece. Sentimo-nos pré-dispostos a fazer uma gentileza para aquela pessoa de quem recebemos, ou qualquer outra que esteja precisando. Forma-se então uma "corrente do bem". Olhar nos olhos das pessoas, chamá-los pelo nome, dar um elogio sincero, sorrir, ceder a vaga, dizer agradecida(o) ao invés de muito obrigada(o), estender a mão e ouvir o que os outros têm a dizer são exemplos de momentos únicos e que muitas vezes têm-se tornado raro no nosso cotidiano. Gestos como estes evitam e ajudam a diminuir, nas pessoas, comportamentos autocentrados, mal humor, solidão, depressão e até a violência.

Maria do Rocio Geraldi, auditora fiscal aposentadaCuritiba, PR

Educação

Não sei o que mudou na rede estadual de ensino, mas me surpreendi com as exigências das escolas estaduais. Minha filha inicia este ano o ensino médio e a lista de material escolar, no mínimo, é exagerada. São quase R$ 200,00 somente em livros. Não bastasse o custo com passagens de ônibus, às vezes um dinheiro para lanche, mais dinheiro para deslocamentos a bibliotecas, trabalhos escolares, etc. Será que nossos governantes querem que nossos filhos não estudem? Onde está o cumprimento da Constituição que assegura o direito à educação? Como famílias podem bancar filhos na escola ganhando salário mínimo? O Estado deveria ter a obrigação de distribuir material completo, pois quem mantém filhos em escola pública geralmente é quem não pode pagar colégio particular.

Luiz Rossi, radialistaCuritiba, PRSaúde pública

Dia 21/12/05, minha filha teve infecção urinária. Ao sentir os primeiros sintomas, procurou uma consulta com um clínico-geral. Só foi possível marcar para após 5 dias. Decorridos três dias, a infecção se agravou e ela foi obrigada a procurar o pronto-socorro do SAS, no período da manhã. Foi surpreendida com a informação de que naquele dia não tinha clínico-geral no pronto-socorro do SAS. Aproveito a oportunidade para relacionar alguns serviços médicos que o SAS não faz: realização de check up; fornecimento de atestado ou laudos de avaliação para prática de esporte ou lazer; fornecimento de atestado inerente à medicina ocupacional; procedimentos estéticos; ressonância nuclear magnética; tratamento de psicologia e fonoaudiologia; transcrição de exames; tratamento odontológico. E eu acreditei que o governo reativasse o IPE...

Antônio Mendes de Melo, professorCuritiba, PR

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