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Coluna do leitor

Urbanismo 1

Se não seguir critérios ambientais e arquitetônicos, a verticalização da cidade vai seguramente destruir as características de Curitiba. Sou de Belo Horizonte, que no passado foi uma cidade verde, agradável, cheia de casas e que foi destruída pela verticalização. As características de Curitiba é que justamente a tornam uma referência mundial em qualidade de vida e ambientalismo. A perda das características europeias de Curitiba seria uma agressão ao urbanismo moderno.

Marco Antonio Franzero

Urbanismo 2

Curitiba é uma grande cidade e, como tal, aquele sossego interiorano já não é mais possível. O adensamento significa também menor investimento em infraestrutura pública necessária à expansão horizontal da cidade, o que me faz pensar que o adensamento dos bairros mais próximos ao Centro é uma necessidade inadiável. Casas isoladas e construções baixas significam mandar cada vez mais as pessoas para longe. Não me parece inteligente sob nenhum ponto de vista.

Luiz Eduardo Formighieri Machado Pereira

Recesso branco

O que esperar de um Congresso Nacional que é presidido pelas oligarquias e pelo coronelismo? De um lado o senador Calheiros, que dispensa apresentação, e de outro lado Alves, que governa a capitania do Rio Grande do Norte. Sem falar que o coronel Sarney continua mandando nas duas casas e numa parte do governo. Parece que as capitanias hereditárias ainda assombram o nosso combalido Brasil.

José Luciano Ferreira de Almeida

Contribuição sindical

Soube na escola onde trabalho que o Sindicato dos Professores do Paraná (Sinpropar) está descontando os professores em um dia de trabalho. Como professora, me sinto totalmente aviltada nos meus direitos ao ser obrigada a dar um dia do meu trabalho para o sindicato. Não vejo propósito nessa cobrança e pouco ou nenhum retorno no meu dia a dia. Uma instituição que deveria zelar pelos direitos dos professores abocanha um dia do nosso trabalho.

Maristela dos Reis Sathler Grippm, professora

Jornalismo

Sobre o artigo "É necessário formar o jornalista?" (Gazeta, 16/7), o que assusta é quando vemos reportagens sobre a galinha que botou ovos verdes durante a Copa sendo publicadas em alguns sites de notícias. Você fica pensando seriamente sobre a qualidade dos novos jornalistas e sobre o futuro do jornal. O jornalista deve pensar: "Estudei anos para me formar, fiz pós e tudo, e agora chego ao jornal e me mandam entrevistar o fulano cuja galinha põe ovos verdes. Peço demissão ou dou risada do editor?"

Maurício Antunes Ariede

Cerveja em estádios

É óbvio que liberar a cerveja (Gazeta, 15/7) diminuirá a violência nos estádios, pois hoje o irresponsável bebe tudo o que pode e aguenta antes de entrar no estádio. Aí já entra embriagado. Antigamente, as pessoas tomavam um pouco antes da partida, no intervalo e no fim do jogo. Hoje a bebida ingerida antes normalmente é destilada e altamente embriagante.

Márcio Bulgarelli

Golpe

As pessoas caem nesse truque do "jogo do pinguim" (Gazeta, 15/7) porque querem. Passei um dia na Praça Rui Barbosa e estava lá uma aglomeração de pessoas caindo nesse jogo. Não falei nada porque nunca se sabe o que pode acontecer com você. Tem sempre um ou três elementos perto dessa quadrilha observando e ajudando esses coitados a perder dinheiro.

José dos Santos Beirauti

Ostras

A ostra é um iguaria muito apreciada e o preço geralmente é muito salgado nos mercados do Paraná. Juro que não entendo como pode não existir apoio para a criação desse tipo de molusco em águas paranaenses (Gazeta, 14/7). Se a produção e a distribuição fossem maiores, certamente os preços reduziriam e o consumo aumentaria significativamente. É uma pena nossas prefeituras do Litoral e nosso governo estadual não darem o apoio necessário.

Cicero Roberto Kruke Lachowski

Transporte coletivo

A prefeitura de Curitiba estará adotando sistema único de cartão de passagens em 62 linhas de ônibus. O problema é que esse modelo fere o direito constitucional de ir e vir e ainda determina o custo do processo ao usuário, visto que o mesmo deverá arcar com a aquisição do cartão de passagens para, depois, abastecê-lo com os créditos necessários. Caso o usuário se negue a fazer a aquisição do referido cartão, será proibido de utilizar um serviço que é uma concessão pública e, portanto, de propriedade do povo da cidade de Curitiba?

Rogério Ferraz, administrador

Bandeira

Bandeiras do Brasil são expostas nas casas e nos carros durante a Copa do Mundo, mas o símbolo máximo da pátria fica esquecido fora dessas ocasiões, salvo raras exceções. Até mesmo instituições públicas, como o prédio do Ministério da Saúde em Curitiba e nossas unidades básicas de saúde, se esquecem dessa louvável manifestação de patriotismo que traz orgulho de nossa rica e bela terra e de nossa gente que luta com bravura, apesar dos pesares de ser brasileiro.

Carlos Alberto Gomes Marques

Dignidade

Sobre o artigo "Direito à dignidade da pessoa versus direito à morte digna: uma disputa entre iguais?" (Gazeta, 14/7), muitos não consideram hidratação e alimentação intravenosas como uma manutenção artificial da vida. Mas e nos casos em que se perde a consciência de maneira irreversível? Existe vida? Vida digna? Essa sobrevivência distorcida resume-se inegavelmente à distanásia (estender a vida mesmo sem haver chances de recuperação do paciente), sem conceder a ortotanásia (aceitar a morte como um fim digno à vida), propiciando uma morte tranquila e justa.

Paulo Roberto Correa de Almeida Junior, estudante

Governo

A respeito do editorial "Mitologia reforçada" (Gazeta, 16/7), opinião cada um tem a sua. Mas, se fosse para acreditar no que se previu antes da primeira posse de Lula, estaríamos no caos. Concordo que o PT poderia ter feito mais, e se queimou no poder, pois para muitos era uma esperança de limpeza da corrupção no país e não o foi. E acredito que qualquer outro partido que tivesse sido eleito teria de fazer conchavo com as velhas raposas e os velhos métodos que ainda existem e que cercam a política do país. Precisamos é acabar com as raposas.

Luiz C. Segantini

Protestos

Diariamente recebemos informações sobre protestos e a bandeira é sempre a mesma: corrupção, falta de hospitais, ônibus caro, mas os protestos são recheados de violência, destruição, depredação do patrimônio. Manifestação é bom, violência não! Protesto ordeiro é positivo, mas causar pânico é terrorismo.

Sérgio Roberto Cavichiolo Franco

Auxílio-moradia 1

Acredito que o auxílio-moradia seja uma medida inconstitucional, pois beneficia apenas as categorias indicadas. Nossa Assembleia Legislativa mais uma vez foi inconsequente. Embora seja um problema manter os juízes nas comarcas, a medida cria precedente perigoso. Logo outras categorias virão atrás da prebenda, tais como delegados, defensores públicos e servidores de outras áreas e secretarias.

Flávio Vilmar da Silva

Auxílio-moradia 2

Que cidadão recebe auxílio-moradia? Nenhum; cada um é obrigado a arcar com suas próprias despesas, não existe nem um argumento sequer que justifique esse benefício. O Brasil está criando uma casta de seres superiores, intocáveis e principalmente inacessíveis. Para eles tudo, menos a lei; para nós, nada, nem a lei.

Júlio César Grande

Futebol

Que o Paraná Clube deixe de ser um time como a seleção brasileira. Vamos parar de chorar, vamos nos estruturar, vamos jogar futebol, deixem de reclamar! Vamos para as escolinhas, colocar amor à camisa, formar verdadeiros ídolos e não estrangeiros que não lutam pelo time. Vamos colocar pessoas estratégicas para que o time seja como a seleção da Alemanha. Que tenham brio, orgulho, mesmo neste futebol pobre do Paraná e do Brasil, e que paguem os salários devidos.

Enio Elimar Bonatto

Copa do Mundo 1

Não fomos humilhados com a perda da Copa do Mundo. Nossa maior humilhação é não termos uma educação decente; termos inflação, corrupção endêmica e obras superfaturadas, além de péssima distribuição de renda e as mentiras dos nossos governantes. Recebemos uma lição e temos de aproveitá-la e fazer um país decente, com políticos honrados, administradores sérios e competentes. Porque uma mera disputa desportiva não deve levar os homens e mulheres a se engalfinhar em brigas e desordens.

Sérvio Borges da Silva, advogado, Londrina – PR

Copa do Mundo 2

Está terminada a Copa das Copas. Foram gastos R$ 26 bilhões para mostrar ao mundo que não somos o país do futebol, vivemos apenas das lembranças de conquistas acontecidas no passado. Somos o país da corrupção, da impunidade, de impostos exorbitantes, da precariedade na saúde, educação, segurança e mobilidade urbana. Se desejamos que tudo isso mude, está na hora de pensarmos para onde queremos ir e como chegaremos lá. E certamente não será com futebol, bebida e batucada.

Walter Bergasse

Copa do Mundo 3

Não podemos misturar a disputa esportiva com a disputa econômica. A Copa terminou. A única consequência deixada foi sentimental, baixa estima, talvez. A competitividade econômica precisa buscar o equilíbrio entre os mais iguais. O fortalecimento dos Brics pode ser uma solução. A criação de um fundo em comum é um bom começo.

Antonio Pereira, contador, Londrina – PR

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