Muitíssimo interessante a matéria "Votar consciente nunca foi tão fácil" (Gazeta, 21/9); no entanto, escolher um entre 1,6 mil candidatos não é tão fácil assim. Ser político não deveria ser profissão e a política não poderia ser patrimônio desta ou daquela família, mas não é isso que vemos. Como votar consciente se os únicos candidatos realmente novos são de partidos chamados nanicos, que dificilmente conseguirão votos para se eleger? Renovação nas assembleias só acontecerá quando se puder evitar a "herança" que hoje prevalece e, principalmente, quando o eleitor brasileiro tiver maior conhecimento e interesse político.
Geraldo Buss
Malu 1
Estou velho, com rugas e cabelos brancos, olhos marejando e lapsos de memória. Mas não trocaria os amigos que tenho por minha juventude. Meu coração sofre quando perco um deles. Aprendi a ser velho, aprendi a ter liberdade, aprendi a dizer o que sinto. Sou o que sou, não posso e nem quero mudar, de nada me arrependo, não guardo mágoas, mas sinto saudade dos amigos que se vão. E agora perdi um grande amigo, o Malu, que vai fazer falta não só para mim e seus familiares, mas especialmente para seus fãs, que todo sábado liam sua coluna na Gazeta do Povo.
Luiz Fanchin Jr.
Malu 2
Sem a coluna do Malu, a Gazeta do Povo perde um pouco de alegria aos sábados. Um grande homem que viveu intensamente. Admirável!
Hélio Sugai
Imprensa 1
Concordo inteiramente com o editorial "Jornalismo investigativo é essencial" (Gazeta, 23/9). Alertada para a repercussão negativa da desastrada declaração de que à imprensa não cabia investigar, só informar, Dilma procurou reformulá-la. Resta saber se a primeira declaração não é o que ela realmente acredita e se sua reformulação não é apenas orientação de marqueteiro.
Marcos Almeida Prado Lefevre
Imprensa 2
Em contrapartida à afirmação de que "não é função da imprensa investigar", feita pela presidente Dilma, podemos também dizer que não é função do governo roubar ou malversar fundos públicos. Se o governo não roubar ou malversar o nosso dinheiro, a imprensa pode voltar apenas a informar.
Cláudio Juchem, São Paulo SP
Verissimo
A sociedade brasileira tem capacidade de análise, e sabe distinguir as manifestações. Lúcido, conciso e cirúrgico, Cicero Urban aponta no artigo "Marina de Verissimo" (Gazeta, 21/9) claramente os equívocos do escritor Luis Fernando Verissimo, que escorregou ideologicamente. Precisamos, como fez o professor Urban, expor e contradizer para que as versões não substituam os fatos.
Gilberto Piva, engenheiro
Auxílio-moradia 1
O editorial "Auxílio-moradia e corporativismo" (Gazeta, 22/9) aborda com muita propriedade a situação da magistratura quanto às reivindicações de auxílio-moradia. As atitudes corporativistas para a obtenção desse benefício pecuniário são imorais e de legalidade discutível. Não existe explicação plausível que possa justificar o pagamento do auxílio a quem não gasta com aluguel e, pior ainda, para casais em que ambos são magistrados. O que a sociedade quer é um Judiciário ético, imparcial, íntegro e livre desse e de outros tipos de atitudes discutíveis.
João Cândido de Oliveira Neto
Auxílio-moradia 2
Possuem formação técnica e humanística os juízes? Técnica pode ser, mas formação humanística é afirmação de difícil consenso, pois, ao avaliarmos a defesa do auxílio-moradia e, mais ainda, da isonomia, percebemos que, independentemente de berço cultural e educacional, os juízes possuem mesmo é um forte senso corporativista, e ausência de profissionalismo pela morosidade no andamento dos processos.
Irineu Q. Santos
Energia
Sobre a matéria "Sol e vento alteram a equação energética na Alemanha", publicada no suplemento The New York Times (Gazeta, 23/9), a Alemanha é uma civilização evoluída, com população presente e consciente. Já aqui no Brasil, nossa presidente afirma que energia renovável é cara e que precisa usar carvão, "não tem como mudar". Com essa mentalidade atrasada e esse protecionismo aos combustíveis fósseis, nós seremos os últimos a baratear nossa energia e beneficiar o meio ambiente.
Maurício Cubas
Empreendedorismo
O desabafo de Aguilar Silva no artigo "Não é fácil empreender no Paraná" (Gazeta, 20/9) foi claríssimo: não há apoio, não há incentivo, não há valorização a essa importante atividade socioeconômica. Nessa competição olímpica do turismo rural, quando comparado a Santa Catarina, ao Rio Grande do Sul e outros estados, o Paraná, mesmo dispondo de extraordinário potencial, não ganha nem medalha de lata.
Casto José Pereira
Economia
Enquanto tivermos um governo que tacha empresários e empreendedores como bandidos, infelizmente ficaremos à mercê desse tipo de situação relatada na matéria "Fim do superciclo das commodities ameaça o Brasil" (Gazeta, 22/9). Hoje, se você quiser abrir seu próprio negócio, enfrentará uma série de barreiras e burocracia, fora os impostos. Se quiser contratar alguém, os encargos trabalhistas acabam com seu negócio. Por isso é mais fácil importar da China que fabricar aqui. O país está sendo sucateado, exemplo são as indústrias calçadistas e têxteis. O atual governo quer acabar com a iniciativa privada para que todos fiquem dependentes do Estado.
Edison Shimamura
Dia Mundial sem Carro
Moro num município que é pessimamente atendido por transporte público (não temos nem sequer Ligeirinho) e a Rodovia dos Minérios é um mar de congestionamento diário. Além disso, trabalho em Campo Largo. Vocês acham mesmo que eu deixaria meu carro em casa para atravessar a Rodovia dos Minérios, o Contorno Norte e a BR-376 para trabalhar? Hipocrisia. Isso é para os privilegiados moradores da capital, que em 15 minutos podem estar confortavelmente em seus trabalhos de bicicleta. Nós, da região metropolitana, temos de bater ponto nos sucatões, pagar caro e ainda ficar quietinhos.
Mônika Beatriz Marschner Mayer
Expresso 1
Sobre a reportagem "Há 40 anos nascia o expresso curitibano" (Gazeta, 21/9), se tivéssemos feito o metrô naquela época, hoje estaríamos com umas três linhas prontas e pagas. Agora já é tarde, pois a população optou pelo carro.
Marcel Davi Blasi
Expresso 2
É preciso esclarecer para os moradores de Curitiba que vieram depois da implantação dos expressos que o mérito não é de uma pessoa só, e sim de uma equipe que auxiliou e esteve comprometida com a obra neste caso, a Urbs, com todo o pessoal de apoio, e também os prefeitos que antecederam Lerner e que fizeram muito para tornar possível a passagem dos expressos.
José de Paula
Universidades
Na matéria "Um porto para o conhecimento" (Gazeta, 22/9), esqueceram de comentar sobre o curso de Tecnólogo em Orientação Comunitária, que surgiu para contribuir com o desenvolvimento social do Litoral e Vale do Ribeira, a partir do conhecimento e diálogo com os movimentos sociais. No curso, os educandos procuram se sensibilizar para ressignificar os saberes das comunidades. O foco do curso é o protagonismo por meio da elaboração de projetos voltados às demandas e necessidades locais, propondo ações participativas.
Marcos Aurélio Zanlorenzi
Meio ambiente
Parabenizo Clóvis Borges (Gazeta, 18/9) pelo excelente artigo no qual alerta para as gravíssimas consequências para o Paraná de algumas das mais recentes atitudes de nossos governantes com referência às nossas reservas florestais. Excelentes considerações, excelente e grave alerta.
João José Bigarella
Greves
Aluno da UFPR em 1965-69, com filhos na UFPR e UFSC na década de 90, vivenciei a situação das greves nas universidades descrita, com precisão, pelo cronista Cristovão Tezza no texto "Parados no tempo" (Gazeta, 23/9). À minha época, um presidente da UNE foi José Dirceu. Na dos meus filhos, Lindberg Farias. Ambos seguiram carreira política e nela fizeram o que fizeram com o Brasil, com a conivência de parte dos corpos docentes das universidades.
Jorge Hardt Filho, engenheiro
Reforma política
Acho necessária uma reforma política. O ideal seria acabar com a reeleição em todas as esferas governamentais; eliminar alianças políticas que induzem à divisão do poder; garantir a independência dos parlamentares para votação de projetos; reduzir os cargos comissionados e estruturas governamentais; além de promover a fusão de municípios.
José Bortolo Breda
Corrupção
Nenhum candidato à Presidência fala em mecanismo para combater a corrupção. Entre os principais concorrentes ao cargo, uma só pensa em arrumar desculpas para as promessas não cumpridas, e outra pensa que vai governar a Suíça.
Maria Stephan
Lula
Lula insiste na tese de que o Brasil foi descoberto em 2003, a partir do momento em que ganhou a eleição para presidente. Mas não foi somente o Brasil que foi descoberto no governo do PT; a Polícia Federal também. Basta aparecer um escândalo que a presidente Dilma, Lula ou qualquer autoridade do governo vem logo com a desculpa de que "sempre houve corrupção, acontece que agora a PF investiga". Eles vendem a ideia de que a PF não existia antes do PT. Ocorre que nunca se viu tanta corrupção como se vê agora.
Izabel Avallone, São Paulo SP
Propaganda
Como brasileiro, gostaria muito de poder morar no Brasil da propaganda do PT, onde tudo é perfeito, organizado e principalmente maravilhoso, tudo azul com bolinhas da mesma cor...
Manuel Miguel de Oliveira
Recesso
Se nossa Assembleia fosse séria, o presidente da Casa deveria descontar dos salários dos deputados essas duas semanas de "folga" (Gazeta, 22/9), o que traria uma boa economia aos cofres do estado, que, afinal, é quem paga essa vergonha.
Hermes Carlos Bollmann
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