Mais um caminhoneiro morreu na BR-277 na madrugada desta quarta-feira (13). A vítima foi um motorista de 30 anos que seguia para Marília (SP). O acidente aconteceu na praça de pedágio de São Luiz do Purunã, distrito do município de Balsa Nova (PR). É o segundo acidente em um mês nessa praça desativada.
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De acordo com testemunhas, o ambiente estava escuro e com neblina. A falta de sinalização teria levado o caminhoneiro a perder o controle da direção, bater o veículo e arrastar a mureta por cerca de 40 metros até capotar. O homem ficou preso às ferragens e morreu antes da chegada do socorro, conforme informou a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
No mês passado, outro acidente grave aconteceu no local. Um caminhão que transportava óleo vegetal colidiu contra essa mesma estrutura da antiga praça de pedágio, ficou preso nas ferragens e placas de sinalização caíram sobre o veículo, mas ninguém se feriu.
Em fevereiro do ano passado, um caminhoneiro de Almirante Tamandaré colidiu em um dos pilares da praça e pegou fogo. Após a batida, motoristas de outros veículos que estavam parados no pedágio tentaram ajudar no combate às chamas utilizando os extintores dos próprios carros. Os bombeiros foram chamados para prestar atendimento, mas o motorista não resistiu aos ferimentos e morreu.
A rodovia está sob a administração do DNIT
A praça de pedágio de São Luiz do Purunã foi desativada no fim de novembro de 2021, depois do encerramento do contrato de concessão do governo do Paraná com as concessionárias que prestavam o serviço nas rodovias paranaenses. Por fim, quem assumiu temporariamente a administração da BR-277 foi o DNIT. Agora, cabe ao órgão a conservação de 1.877 quilômetros de rodovias federais no Paraná que estão em processo de nova licitação.
Questionado pela Gazeta do Povo, o DNIT informou em nota que "lamenta o ocorrido" e que “a iluminação na localidade foi recentemente alvo de vândalos que destruíram ou retiraram o sistema elétrico”. Também afirmou que “já havia prestado queixa às autoridades responsáveis e atua na implementação de projeto de engenharia que dificulte novas ações de vandalismo, restituindo a iluminação ao local”.
O departamento vinculado ao Ministério da Infraestrutura ainda detalhou que atua “de maneira prioritária na manutenção e conservação de rodovias federais recém-recebidas”. Contudo, o DNIT destacou que “as responsabilidades assumidas não abrangem serviços de operação da via e de guarda patrimonial" por "não incluírem poder de polícia”.
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