Em 3 anos e meio, BR-476 teve 47 mortes entre Araucária e Lapa

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A duplicação de 41,7 quilômetros da BR-476, entre os municípios de Araucária e Lapa, na Região Metropolitana de Curitiba, pretende melhorar a segurança viária no trecho, que recebe fluxo intenso de veículos e registra acidentes com frequência. A obra está prevista no lote 1 dos novos pedágios do Paraná, que vai a leilão na Bolsa de Valores de São Paulo no dia 25 de agosto.

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Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), de 2020 até 25 de junho deste ano, foram contabilizados 253 acidentes e 47 mortes no perímetro rodoviário da BR-476, que liga Araucária à Lapa. No mesmo período analisado, o número de lesões leves foi de 207 e, de lesões graves, 83. Desde o início do ano são dez mortes e um total de 41 acidentes.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas no Estado do Paraná (Setcepar), Silvio Kasnodzei, espera que a duplicação, prevista no novo pedágio, melhore o fluxo de automóveis. “O trânsito é intenso. É muito caminhão vindo e indo. O trecho faz ligação com o oeste de Santa Catarina e com parte do Rio Grande do Sul. O volume é grande e não é só de cargas. É uma pista estreita”, avalia.

“Os acidentes nesse trecho são horríveis e dão prejuízo. Uma pena que a duplicação será somente entre o 4° e o 5° ano de concessão. Já deveria ter sido duplicado há muito tempo”, afirma Kasnodzei.