Foi instaurado pela Polícia Civil do Paraná um inquérito por ameaça contra três convidados da festa de aniversário de Marcelo Aloízio de Arruda. Eles teriam agredido o agente penitenciário Jorge Guaranho com chutes na cabeça, após a troca de tiros e discussão que aconteceu no último fim de semana, em Foz do Iguaçu. Esse inquérito segue em paralelo ao que indiciou o agente por homicídio duplamente qualificado.
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Segundo a força-tarefa criada para investigação do caso, três convidados chutaram a cabeça de Guaranho, o que pode ter agravado a situação do policial penal. Ele segue internado em estado grave na UTI. Imagens da câmera de segurança mostram o momento em que as agressões são feitas, depois que o agente é baleado e cai. Os três foram identificados e ouvidos pela polícia na terça-feira (12), mas os nomes deles não foram divulgados.
"Encerradas as investigações referentes ao homicídio praticado contra Marcelo Arruda, vamos agora apurar as agressões que foram praticadas contra o policial penal quando ele já havia sido alvejado e caído ao solo", disse a delegada da Delegacia de Homicídios de Foz do Iguaçu, Iane Cardoso.
Ainda de acordo com a delegada, faltam algumas diligências, como a confecção do exame de corpo de delito. "A Polícia Civil vai analisar o nexo de causalidade da conduta de cada um e o resultado que foi causado por cada um desses investigados", acrescentou ela.
Inquérito sobre a morte do guarda municipal
A delegada-chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Camila Cecconello, informou, em relação ao primeiro inquérito, que o homicídio duplamente qualificado pelo qual foi indiciado Guaranho não pode ser considerado crime de ódio por motivação política.
O motivo do retorno do agente ao local, depois de deixar a esposa e o filho recém-nascido em casa, teria sido por ficar furioso ao ser agredido com terra e pedra por Arruda. De acordo com a polícia, o crime não teria sido premeditado.
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