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Secretaria Estadual da Saúde é quem faz o cálculo e a distribuição das vacinas para municípios paranaenses
Secretaria Estadual da Saúde é quem faz o cálculo e a distribuição das vacinas para municípios paranaenses| Foto: ARI DIAS/AEN

Uma postagem do prefeito de Maringá, Ulisses Maia, nas redes sociais durante o fim de semana esquentou os ânimos entre o político e a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa).

Maia afirmou que a secretaria tem boicotado Maringá, desde que a cidade avançou na vacinação, por eficiência, e não por receber doses a mais. E fez as contas, dizendo que na sexta-feira a cidade recebeu 3.798 doses, ou apenas 30% do volume destinado à regional da saúde, sendo que Maringá tem mais de 50% da população da regional. “Provando o boicote. É lamentável (...) Mais uma retenção indevida de vacinas para Maringá. Estamos tomando todas as providências para que a Secretaria Estadual faça a distribuição proporcional do que recebe do Ministério da Saúde. A população pode ter certeza de que estou fazendo tudo e farei muito mais para não permitir essa discriminação com as pessoas de nossa cidade”.

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Por meio de nota, a Sesa também recorreu a números para negar o suposto boicote e classificou a atitude do prefeito como “bravata” e “arroubo político”.

A nota diz que a secretaria tem equilibrado a distribuição de vacinas para “fazer que todos os municípios caminhem juntos para que 80% dos paranaenses estejam vacinados em agosto e 100% em setembro com a primeira dose”.

“O município de Maringá recebeu 78% das doses distribuídas, vacinou 76,38% da população com uma dose ou dose única. A média estadual está em 75% na distribuição e com 73,59% de aplicação. O Paraná é por inteiro, sem divisões ou narrativas segregadoras, e tem sido tratado nessa perspectiva na campanha de vacinação, com atenção e olhar sensível para todos os municípios de forma indistinta, inclusive com a validação pelo Tribunal de Contas do Estado acerca do método de divisão das doses. Neste momento de evolução positiva da vacinação, não há espaços para bravatas ou arroubos políticos”, conclui a nota.

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