Curitiba recua e só vai vacinar grávidas e puérperas que tiverem comorbidades
Recomendação da Sesa valia para todo o Paraná, mas não vinha sendo seguida em Curitiba.| Foto: Ari Dias / AEN

A Prefeitura de Curitiba recuou na iniciativa de vacinar todas as grávidas e puérperas, mesmo aquelas sem problemas de saúde associados, e agora vai seguir as orientações da Secretaria Estadual de Saúde. A decisão, tomada no início da semana, restringe a aplicação das doses da Pfizer apenas nas gestantes e mães que deram à luz nos últimos 45 dias e que apresentarem comorbidades.

Na última quinta-feira (13) a prefeitura havia informado à Gazeta do Povo que por ter autonomia em relação ao assunto poderia seguir um rito próprio de vacinação, sem seguir obrigatoriamente as recomendações da Secretaria Estadual de Saúde. Apesar da mudança do plano, por meio de nota a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba informou à reportagem que a aplicação da segunda dose nesse público está garantida, e seguirá o recomendado pelo Ministério da Saúde, sendo feita 12 semanas após a primeira dose.

A vacinação de gestantes e puérperas passou por mudanças desde que a Anvisa recomendou que não fossem usadas as doses da vacina da AstraZeneca nessa imunização. O Ministério da Saúde acatou a decisão e expediu uma orientação aos estados para que readequassem seus programas de imunização.