Jorge Guaranho, já caido após o tiroteio, levou chutes de homens que estavam no local.
Jorge Guaranho, já caido após o tiroteio, levou chutes de homens que estavam no local.| Foto: Reprodução

Os homens que aparecem agredindo o policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho na noite do último sábado em Foz do Iguaçu, mesmo após o homem estar caído baleado, foram ouvidos pela polícia e liberados. A informação é de fontes ligadas aos envolvidos, ouvidas pela reportagem nesta terça-feira (12). Questionada, a Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp) preferiu não se manifestar sobre os depoimentos e disse que por enquanto não serão repassados detalhes sobre o inquérito. O policial penal segue internado em estado grave, mas seu quadro é considerado estável, segundo amigos próximos.

No final da noite de sábado (9), Guaranho atirou e matou o guarda municipal Marcelo Arruda, que comemorava aniversário com familiares. A festa tinha o tema do Partido dos Trabalhadores e do ex-presidente Lula - Arruda era também tesoureiro do PT local. Segundo relatos, momentos antes do crime, Guaranho teria gritado ofensas ao PT e favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro.

Amigos e familiares de Marcelo Arruda reafirmaram às autoridades nesta terça-feira que o guarda municipal não tinha qualquer ligação com o agente penal, que ambos não se conheciam e que não existam quaisquer rixas ou desentendimentos anteriores entre os dois. A companheira de Arruda, a policial civil Pâmela Suellen Silva, também foi ouvida pela polícia.

O inquérito é investigado com o auxílio de uma força-tarefa que também inclui o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao C rime Organizado). A expectativa é que seja decretado sigilo às investigações.

A Polícia Civil estima que o inquérito seja concluído até o dia 19, próxima terça-feira.

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