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"Ferramenta de Apoio"

Secretário de Segurança do Paraná vê com ressalvas uso de câmeras corporais pela PM

secretario de segurança
Hudson Teixeira, secretário de Segurança Pública do Paraná discursa durante entrega de viaturas pelo Pronasci 2 (Foto: Agência Estadual de Notícias)

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O uso de câmeras corporais pelas forças de segurança do Paraná que, inicialmente, vai ser feito para testar a viabilidade da iniciativa, ainda é visto com ressalvas pelo secretário estadual da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira. A avaliação foi feita nesta sexta-feira (14) durante um evento para a entrega de equipamentos às forças de segurança do Estado.

Para ele, a iniciativa faz parte de uma soma de fatores que engloba outras áreas além da segurança pública. O secretário também apontou que o uso das câmeras ainda não foi aprovado para uso pelas forças especiais da PM, como o Bope. “Por si só, o equipamento não tem eficácia. Ele tem que vir como uma ferramenta de apoio às forças de segurança para prestar um melhor serviço à sociedade. Essa é a visão que eu tenho. Isso precisa ser avaliado e não visto só como algo inibidor ou controlador de ação policial”, declarou o secretário a Gazeta do Povo.

Nessa semana, o Governo do Estado lançou uma licitação para o aluguel de 300 câmeras corporais que serão usadas num primeiro momento por policiais que fazem patrulhas e atendem ocorrências e também na Polícia Rodoviária Estadual que, recentemente, teve agentes denunciados e outros presos por envolvimento em esquemas de corrupção. O número é inferior ao mencionado há quase um ano, quando o Governo disse que uma comissão da Polícia Militar avaliava a compra de 500 câmeras. O edital, lançado no dia 10 de abril, prevê um orçamento de R$ 8 milhões para a locação dos equipamentos.

Ainda de acordo com o edital divulgado pelo Governo estadual e que tem como prazo para anúncio dos vencedores o próximo dia 27, as câmeras precisarão cumprir uma série de requisitos que vão desde restringir o acesso à memória e à bateria, além de não emitir sinais luminosos ou sonoros ao iniciar a gravação. A medida tem como objetivo preservar o conteúdo das gravações, de forma a evitar que um ou mais arquivos sejam apagados, ou que a câmera seja colocada propositalmente fora de funcionamento durante o período de trabalho do policial.

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