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Ação ocorre em em diversas cidades do Paraná, São Paulo e Santa Catarina.
Ação ocorre em em diversas cidades do Paraná, São Paulo e Santa Catarina.| Foto: Divulgação/Sesp

As polícias do Paraná cumprem, na manhã desta terça-feira (20), 74 mandados de prisão e de busca e apreensão contra o grupo criminoso que tentou assaltar uma transportadora de valores em Guarapuava em abril deste ano. As informações preliminares foram divulgadas pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), que detalhará a operação no período da tarde.

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A ação, que reúne 500 agentes das polícias Civil, Militar e Científica do Paraná, ocorre em 18 cidades, dez delas no Paraná: Curitiba, Campina Grande do Sul, Fazenda Rio Grande, São José dos Pinhais, Maringá, Mandirituba, Ortigueira, Pinhais, Tibagi e Piraquara. Em Santa Catarina, a operação policial prossegue em Barra Velha.

Já em São Paulo, além da capital, as ordens são cumpridas nas cidades de Piracicaba, Hortolândia, Embu-Guaçu, Campinas, São Bernardo do Campo, Itatiba e Itapecerica da Serra. A operação tem apoio das polícias Civil e Militar do estado de São Paulo.

De acordo com a investigação, a organização criminosa é responsável, além do assalto em Guarapuava, também por roubos cometidos em Campina Grande do Sul, Cerro Azul, Lapa e Quitandinha, no Paraná, Criciúma, Araquari e Blumenau, em Santa Catarina, Araçatuba e Ourinhos, no estado de São Paulo e em Itajubá (MG).

A Sesp informou que os suspeitos devem responder pelos crimes de organização criminosa, latrocínio, incêndio e explosão, porte ilegal de armas de fogo e explosivos, dano qualificado, receptação, sequestro e cárcere privado.

Investigação levou cinco meses

Nos últimos cinco meses, as polícias do Paraná trabalharam para identificar os principais membros da organização criminosa, que se uniam para concretizar o crime a partir do domínio do município, fechando os acessos das cidades e agindo com violência e armamento pesado.

Segundo a Sesp, alguns dos integrantes têm antecedentes por outros crimes como roubo a banco e de cargas, tráfico de armas e drogas e extorsão mediante sequestro. A investigação apontou que os criminosos usavam as quantias roubadas para comprar itens de luxo, além de viagens, procedimentos estéticos e ostentar riqueza nas redes sociais.

Assalto em Guarapuava deixou um policial morto

A ação dos criminosos em uma transportadora de valores de Guarapuava ocorreu entre a noite do dia 17 e a madrugada do dia 18 de abril. O grupo fechou os acessos da cidade e fez moradores reféns, usando-os como escudos humanos. Entretanto, o roubo foi mal-sucedido, ao não conseguirem chegar até o cofre da empresa.

Durante a ação, os indivíduos atearam fogo em seis veículos, sendo que dois deles foram queimados em frente ao 16 º Batalhão da Polícia Militar, com o intuito de dificultar a ação policial. Eles abandonaram sete carros.

Os criminosos estavam equipados com veículos blindados e armamento pesado como fuzis calibres .762, .556 e, inclusive .50, de uso exclusivo das Forças Armadas, usado em artilharia antiaérea. Além disso, tinham mochilas de mantimentos, com kits de primeiros socorros e capacetes balísticos.

Antes da fuga, os criminosos entraram em confronto com policiais militares. Na ocasião, dois policiais foram baleados. O sargento Ricieri Chagas morreu em combate.

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