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Condições da BR-277 são as piores em 25 anos, avalia comissão da Alep
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As condições na BR-277, pelo trecho que faz a ligação entre Curitiba e o litoral do Paraná, são as piores dos últimos 25 anos. A avaliação é do presidente da Comissão de Obras, Transporte e Comunicação da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), o deputado estadual Gugu Bueno (PSD).

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O problema se agrava neste que é o período de escoamento de safra, prevista para ser a maior da história do Paraná, e com as chuvas do período, enquanto há somente a manutenção emergencial da rodovia feita pelo poder público: desde novembro de 2021, a BR-277, assim como outras estradas estaduais importantes, está sem concessionária responsável, com o fim das antigas concessões de rodovia. O novo modelo de concessões depende de definição conjunta entre União e Executivo estadual.

Segundo Gugu Bueno, a comissão parlamentar entende que o estado das rodovias, como um todo, é crítico no Paraná e aponta o descaso com a falta de obras estruturantes que deveriam ter sido executadas pelas antigas concessionárias administradoras do Anel de Integração, que mantiveram contratos por 25 anos.

“Estamos passando por um período bastante chuvoso, mas onde estão as obras que deveriam ter sido feitas e não foram? É preciso estar preparado para períodos como estes. Isso revela descaso. É preciso saber o que existe debaixo do asfalto. Se a estruturação tivesse ali, não estaríamos passando por isso”, criticou.

Para o deputado, os problemas logísticos refletem outra situação: a urgência em definir às licitações dos lotes 1 e 2 no novo modelo de concessão de rodovias no Paraná (a BR-277 está contemplada no segundo). São lotes autorizados pelo Tribunal de Contas da União desde novembro de 2022.

Bueno disse que o governo estadual está preocupado com as más condições das rodovias e que os novos contratos do pedágio precisam ser definidos. “O que temos visto desde o fim dos contratos antigos é que as condições das rodovias só pioraram e não têm perspectiva de melhorar. Não existe recurso público para fazer as melhorias necessárias, o pedágio precisa ser definido”, defendeu. Enquanto isso, o Executivo estadual aguarda manifestação oficial do Ministério dos Transportes sobre o novo pedágio.

Para Bueno, o governo do Paraná é um ente secundário e reforça que quem administra o processo é o governo federal. “No início do ano, o governador [Carlos Massa Ratinho Junior] entregou ao governo federal a relação de prioridades. A nossa principal diz respeito às rodovias”, completou.

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